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Antes da Alianda, Vilmar Guedes veio para Criciúma vender obras de arte

Empresário batia de porta em porta vendendo quadros de passarinhos antes de conhecer a cerâmica
Por Erik Behenck Criciúma - SC, 20/01/2019 - 16:35
(fotos: Luana Mazzuchello)
(fotos: Luana Mazzuchello)

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Natural de Irati, no interior do Paraná, o empresário Vilmar Guedes veio para Criciúma vender quadros de passarinhos. Ainda na terra natal, serviu ao Exército por um ano, decidindo logo depois que precisava mudar de ares. Lá ele viu um anúncio, que indicava a contratação de pessoas para trabalhar com arte no Sul Catarinense. Essas e outras histórias foram contadas no Nomes & Marcas deste fim de semana.

“Irati é uma cidade pequena, que tem 90 mil habitantes e não tinha muitas oportunidades, então decidi não voltar para Irati. Eu estava na Rua do Ferroviária e ouvi um anuncio, que tinha uma empresa precisando de vendedores para negociar obras de arte no Sul de Santa Catarina, o cidadão gostou de mim e me contratou”, lembrou Guedes.

Adquirindo experiência como vendedor que batia de porta em porta, partiu para o setor cerâmico, ficando por 18 anos na Eliane. Com a empresa teve a oportunidade de viajar para diferentes pontos do país, conhecendo tendências e desenvolvendo capacidades. Essa condição foi fundamental para que viesse a abrir a Alianda, em 1993.

“Eu determinava os produtos que os clientes iam comprar, eu dava preço, dava treinamento para os funcionários e outros aspectos que envolvem a comercialização. Eu pensava que como fazia para os outros, poderia fazer para mim. A partir do momento que você vê que tem conhecimento se engrandece”, disse.

Parceria com o Tigre

Guedes encontrou no Criciúma Esporte Clube uma oportunidade de firmar sua marca. “Eu me sinto sem cultura para dar tamanho a marca Criciúma, é uma fonte de lazer, de entretenimento, de raiva e de orgulho, é um misto a tudo isso. Percebi que se ligasse a marca Alianda ao clube seria uma marca interessante”, frisou.

Alianda, uma empresa especializada

A Alianda foi aberta para vender pisos e azulejos, itens que Vilmar Guedes dominava. Segundo ele, as pessoas andam milhares de quilômetros para comprar cerâmica. Outra questão que lhe chama atenção é o potencial para empreendimentos da cidade, que mesmo com a crise do carvão se reinventou, desenvolvendo os setores têxtil e cerâmico.

“Se você tem o terreno, a mão de obra e os equipamentos, você tem a sua casa pronta, os produtos como os tijolos, são commodities, nós focamos no acabamento. Pode representar até 40% de uma obra, dependendo do perfil da cerâmica”, destacou o empresário. Outra questão importante é a velocidade do empreendimento.

Qual o futuro da Eliane?

A empresa foi vendida recentemente e com propriedade sobre o assunto, Guedes deu sua opinião de futuro. “A Eliane foi vendida para uma empresa que é consolidadora, ou seja, precisa vender, precisa comercializar, precisa ampliar e fazer investimento em tecnologia. Ela sai muito na frente porque tem o modelo da maior empresa do mundo com canais abertos, ganha o Sul de Santa Catarina”.

Qual o segredo do sucesso?

“Eu diria que tem que trabalhar muito, eu nunca tive férias, eu trabalho de 12h a 14h por dia. Temos algo na Alianda que nem deveria ser comentado, nós nunca pagamos um título com um dia de atraso. Eu tive uma vida muito simples de muito trabalho e seriedade, temos que cumprir o que foi combinado. Ninguém brinca de fazer casa”, afirmou.

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