Criciúma está com a agenda cultural agitada neste fim de ano. Seis exposições estão abertas ao público, ocupando os espaços culturais da cidade. A Fundação Cultural de Criciúma (FCC) tem o calendário cheio e trabalha no lançamento do edital para definir as exposições do ano que vem, com artistas locais e de fora.

Um dos atrativos na cidade é o Projeto Pipoca, em exposição até as 17h desta sexta-feira, 1, na galeria Willy Zumblick. O público tem mais um dia para prestigiar o trabalho artístico de crianças das 32 CEIs do município.

"Cada uma dessas creches produziu uma obra de arte. A Afasc fez um encontro de dia das crianças no Parque das Nações, nós levamos as obras até lá para expor aos pais. Passada a etapa, nós trouxemos essas obras para a galeria nobre do município", explicou o diretor da FCC, Evandro Prêmoli.

Também na galeria Willy Zumblick está a exposição da artista plástica Juliana Natal. "Sete Vidas e Eu". A galeria está aberta de segunda a sexta, das 8h às 17h.

Entrou em cena na última terça-feira, no Paço Municipal, a exposição "Mineração", de Valmor Candido. São maquetes de até um metro de largura e altura retratando a atividade econômica que alavancou o desenvolvimento de Criciúma. Ela ocupa o hall de entrada da prefeitura até o dia 1º/12.

Completam o circuito de exposições da cidade "Nem Todas as Coisas Podem ser Ditas", da Ascav, na galeria Octávia Gaidzinski, "Encontro da Forma, Cor e Movimento", da artista Cleusa Carvalho, no Espaço Sociocultural do Ministério Público, e "Crochê em Toninhas: Torinhas de Madeira", do artista João Venceslau, no Galpão Cultural.

“A gestão da FCC sabia que uma das queixas era que os espaços de exposições estavam todos fechados. A galeria Octavia Gaiidzinski estava inclusive interditada. Agora nós temos em Criciúma seis espaços que expõe cultura. Alguns adaptados, como hall de entrada que a gente transforma em uma galeria improvisada, também o espaço do MP, em parceria com o Alex Cruz”, apontou o diretor da FCC, Evandro Prêmoli.