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Advogado explica motivos da perda de mandato de presidente do Sindisaúde

Segundo Chalton Schneider, foram cinco pedidos de perda de mandato aprovados por unanimidade
Por Clara Floriano Criciúma - SC, 15/05/2018 - 11:19 Atualizado em 15/05/2018 - 15:42
Chalton Schneider, advogado (foto: Clara Floriano)
Chalton Schneider, advogado (foto: Clara Floriano)

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Após assembleia na noite desta segunda-feira (15), trabalhadores do Sindicato dos Trabalhadores da Saúde de Criciúma e Região (Sindisaúde) decidiram pela perda de mandato do então presidente João Batista Martins Estevam. Quem assume a partir de agora é a vice-presidente do sindicato Gabriela Campos Pnkoski.

“Não é uma situação confortável, é bastante complicado. Mas me propus a ser a vice e então estarei assumindo com todas as forças na luta, fazendo o meu melhor possível, apesar esta situação toda”, explicou.

O advogado Chalton Schneider contou que cinco pedidos de perda de mandato por parte dos associados. “Esses pedidos tiveram tramites estatutários, foi concedido o direto de defesa. Infelizmente, mesmo convocado ele não compareceu ao ato e os pedidos foram aprovados por unanimidade pelos associados presentes”, esclareceu.

Segundo Schneider, haviam alguns confrontos estatutários na permanência de Estevam na presidência. “Primeiro que ele não tinha mais vínculo empregatício com empresa do setor. Depois ele cancelou uma paralisação sem consultar a assembleia, isso é um fato grave. Ficou 30 dias fora sem autorização da diretoria, então o sindicato ficou acéfalo. Houve uma manifestação político-partidária. Segundo associada ele usou o sindicato para fins próprios e políticos. E, por último, durante uma greve, ele sem autorização da assembleia trancou um hospital e colocou uma caixa com pedras. Isso motivou o interdito proibitório por parte da direção do hospital. Isso prejudicou a greve e contribui para que, até o momento, a convenção coletiva não fosse finalizada. Os trabalhadores também não tiveram os dias abonados da greve”, revelou.

O ex-presidente já estava afastado do sindicato desde fevereiro. Ele continua associado, mas seu mandato está cassado. Ainda há uma discussão também sobre isso, pois Estevam não mantém mais vínculo com a área.

Para Cleber Cândido, diretor-tesoureiro do Sindisaúde, afirmou que a cassação de mandato acarreta prejuízos para o sindicato. “Em oito anos do meu mandato a gente reconstruiu um sindicato que estava sem credibilidade. Assumi o sindicato com quase meio milhão em dívidas e acabei largando meu mandato com quase R$ 800 mil em caixa e tudo que construí e infelizmente a pessoa para qual eu confiei o cargo não fez jus ao mesmo. Todas as acusações que ele trouxe à tona foram para evitar o ato de ontem”, afirmou.

A Rádio Som Maior FM tentou contato com o ex-presidente João Martins Estevam, mas sem sucesso.

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