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“Acreditamos que todos possuem chances de cura”, diz médico

O “Outubro Rosa” é uma campanha de prevenção ao câncer de mama, e hoje o Ponto a Ponto foi especial sobre o assunto
Por Erik Behenck Criciúma - SC, 03/10/2017 - 18:31 Atualizado em 03/10/2017 - 18:31
(foto: Amanda Farias)
(foto: Amanda Farias)

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O mês de outubro carrega mais do que simplesmente a cor rosa, ele traz junto a conscientização sobre a importância da prevenção e do diagnóstico precoce do câncer de mama. São 31 dias dedicados à campanha “Outubro Rosa”, com reflexões e ações sobre o tema que mostra os avanços já conquistados e os desafios para vencer o câncer que atinge um grande número de brasileiras por ano. O Ponto da Ponto, da Som Maior FM, recebeu médios e pacientes, para falar sobre o assunto.

“A vontade de viver é fundamental para vencer a doença. Quem acredita que irá superar tem mais chances de cura”, garantiu a médica mastologista Thamyra Manenti Bonfante. 

Aproximadamente 57 mil mulheres são diagnosticadas com câncer de mama a cada ano no Brasil. É o segundo com mais incidência no mundo, ficando apenas atrás do de pele. Em nosso país, mais de 80% dos casos são detectados tardiamente.

“Eu senti um nódulo e até marcar a mamografia demorou. Passei por cinco médicos, e estive internada em dois hospitais da região. Mas sempre tive muita fé e confiança, com muito apoio, nunca me desesperei. Eu me acho forte”, disse a paciente que já teve câncer de mama e foi curada através do Sistema Único de Saúde, Inês da Luz.

A cirurgia para a retirada total ou parcial da mama para tratar a paciente com câncer pode afetar psicológica e emocionalmente a vida de uma mulher, nesse sentido, o procedimento cirúrgico para a reconstrução da mama se torna fundamental.

“Não temos olhar discriminatório com nenhum paciente, acreditamos que todos possuem chances de cura. Temos um índice de 70% da conservação da mama. Outra mentira é que nem todas as pacientes precisam de quimioterapia ou radioterapia. São muitos mitos”, afirmou médico mastologista Erick Winnikow.

O grupo de risco é a partir dos 40 anos, idade que as mulheres devem realizar exames a cada 12 meses. Para as mulheres com casos na família, é recomendado que os testes comecem 10 anos antes. Embora curadas, os exames devem continuar, segundo Winnikow, já foi registrado um caso com reincidência 25 anos depois. “As pessoas ainda acreditam que passados os cinco anos da cirurgia o câncer não volta, mas é fundamental manter os cuidados”, completou.

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