Quem circulou pela orla do Rincão neste final de semana, seja para fazer exercícios ou para visitar a praia novamente, provavelmente se deparou com um movimento de carros maior do que o comum no local. Apesar do vai e vem de veículos, somente os carros de pescadores que estão envolvidos com a pesca da tainha podem circular pela faixa de areia do município.

“A faixa de areia está permitida somente para questões de pesca, durante esse período de pesca da tainha. No mais, com a última flexibilização do governo do estado, a orla também está livre para quem quiser ir praticar exercícios, mas ainda não é permitido aglomerações de pessoas e nem o acesso de outros carros”, destacou o secretário de Administração do município, Gabriel Schonferder.

O secretário ressalta que, apesar da flexibilização, o movimento na orla está normal nos últimos dias, e afirma que ainda não houve nenhuma reclamação sobre. O decreto municipal permite que os pescadores circulem entre as duas plataformas na orla, cerca de 6 quilômetros, com seus veículos adesivados para transporte dos peixes. 

O sargento da Polícia Militar, Reginaldo Rzatki, destaca que o aumento do número de veículos se deve à pesca, mas que há sempre alguns “curiosos” no local. “Com certeza temos aqueles aproveitadores, pessoas que não são pescadores, são apenas veranistas ou que passam por aqui, veem o movimento, não sabem e acabam a adentrando a orla. A viatura está fazendo a fiscalização e, quando não são obedecidas as orientações, há a autuação”, destacou.

Rzatki ressalta que já houveram casos de autuação neste período de pescaria, de pessoas que aproveitaram o movimento de pesca para circularem pela orla também. “Tiveram pessoas que adentraram a beira-mar, não tinham adesivo e nem carteira de pesca e estava praticando atividades em alta velocidade. Usavam o artifício de serem pescadores, mas não estavam identificados como e foram autuados”, pontuou.

Por mais que a pesca da tainha esteja liberada na beira-mar do Rincão, o comércio dos peixes na orla está proibido, para que aglomerações sejam evitadas. A venda na praia é passível de denúncia.