Em entrevista ao 4oito e à Rádio Som Maior, o secretário Municipal de Saúde de Criciúma, Acélio Casagrande, lamentou as mortes em decorrência do novo coronavírus (Covid0-19), na cidade e também na região. Além disso, ele falou do crescimento dos casos registrados nas últimas semanas. “Lamentamos muito as mortes, fizemos de tudo para que não chegue a isso. Isso é no mundo inteiro e a gente não escapa aqui. Estamos trabalhando na linha do isolamento, centro de triagem, para que não haja aglomeração”, relata.

Casagrande ressalta ainda a quantidade de leitos ocupados. No último boletim epidemiológico, divulgado pela prefeitura de Criciúma nessa sexta-feira, 10, a cidade estava com 1.152 casos e 15 óbitos. Já a quantidade de leitos ocupados, somando pacientes do município e de outras cidades da região, são 89, na soma de unidade de terapia intensiva e clínicas.  “É importante sempre analisar o quadro, nós vamos continuar analisando e tomando as medidas. As restrições de isolamento já foram tomadas há 15 dias, de mais critérios, da não comercialização de bebida alcoólica em postos de gasolina, do horário de no máximo até as 22h em restaurantes e bares e nós vamos começar a multar quem não usar máscara nas ruas. Teremos muita gente multando aqueles que não usarem a máscara”, enfatiza.

O secretário lembra que a cidade possui 28 leitos de UTI e tem em fase de habilitação mais 10. “Estamos sempre atentos em não deixar as pessoas sem assistência. Nos preocupa que em outras regiões está ficando saturado. Temos uma regulação estadual, se lotar em outras regiões, serão encaminhados para cá. Esta é uma questão estadual que quem regula leitos de UTI e leitos hospitalares é o Estado. Temos que ficar sempre atentos a isso. O Estado também, certamente, está preocupado com esta questão de aumentar leitos de UTI e nós vamos continuar acompanhando esta situação”, salienta.

Outra situação abordada é sobre os medicamentos. “Solicitamos a cloroquina ao Ministério da Saúde, ele que comprou e ele que vai distribuir. Estes medicamentos anestésicos, é uma preocupação grande que é fornecido pelo Ministério da Saúde, e nos hospitais particulares é adquirido por eles mesmos. Então não é a falta de dinheiro, é a questão do abastecimento mesmo”, cita.

Fiscalização

Outro ponto que está com mais rigidez por parte dos órgãos fiscalizadores, ressalta o secretário, são os supermercados. “Também estamos apertando a fiscalização em supermercados, álcool gel em cada setor. Estamos fazendo de tudo para amenizar esta situação”, diz.