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A volta dos ônibus: Criciúma, Lages e Joinville saem na frente (VÍDEO)

Em Criciúma, critérios serão definidos e anunciados na quinta-feira. Nas três cidades, a retomada será na próxima segunda, 8
Por Denis Luciano Criciúma, SC, 02/06/2020 - 14:55 Atualizado em 02/06/2020 - 15:03
Em Criciúma, Terminal Central volta a ter movimento na segunda-feira, depois de mais de dois meses / Arquivo / 4oito
Em Criciúma, Terminal Central volta a ter movimento na segunda-feira, depois de mais de dois meses / Arquivo / 4oito

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O decreto do governador Carlos Moisés assinado nesta segunda-feira, 1, conferiu aos municípios a possibilidade de retomar o transporte coletivo a partir do próximo dia 8. Das principais cidades de Santa Catarina, três já apontaram que o serviço voltará exatamente na data apontada, segunda-feira da semana que vem. São os casos de Criciúma, Lages e Joinville.

Faixa do Amarelinho vazia na Avenida Centenário, em Criciúma / Foto: Denis Luciano / 4oito

Em Criciúma, o prefeito Clésio Salvaro confirmou, em vídeo divulgado na noite desta segunda, que a volta será dia 8, mas diante de critérios ainda a definir. "A partir do dia 8, o ônibus vai voltar a rodar em Criciúma. Mas será na próxima quinta que vamos definir com clareza de que forma vai rodar na área central e nos bairros", explicou, após uma reunião preliminar com empresários do setor. Na quinta-feira, o encontro ampliado com o segmento do transporte mais as autoridades da saúde baterá o martelo sobre o regramento. Entre as iniciativas destacadas em um decreto de abril, estão a limitação de 50% dos horários e linhas com 50% de capacidade máxima de passageiros nos ônibus, além de uso de máscara e álcool gel.

Em Lages, o prefeito Antônio Ceron assegurou o retorno na segunda-feira. "A partir de segunda-feira o transporte público coletivo em Lages estará liberado. Estamos com a concessionária ultimando detalhes do regramento, ocupação de espaço, dias de funcionamento", destacou. Em Joinville, o prefeito Udo Döhler comunicou por nota oficial sobre a intenção de volta do transporte na segunda, mas em critérios que serão definidos e tornados públicos em portaria nos próximos dias.

Outras cidades estudam

Em Chapecó, o prefeito Luciano Bulligon ainda não tem posição firmada. Em reunião na quinta-feira, tratará de uma data, com base em análises dos dados de Covid-19 no município. Mesma linha é seguida pelo prefeito Mário Hildebrandt em Blumenau. Por nota, a prefeitura comunicou que aanalisa o decreto estadual e decidirá pela retomada a partir da realidade do novo coronavírus na cidade.

Ainda não há datas definidas para o retorno, também, em Itajaí e São José.

Em Tubarão, não há data confirmada para o retorno. Ficou definido que os prefeitos da Associação dos Municípios da Região de Laguna (Amurel) vão tomar decisão em conjunto. Em recente encontro, eles deliberaram que as empresas que operam na região possuem sede em Tubarão, por isso a necessidade de uma resposta uniforme.

Em Florianópolis, só no dia 15

Reconhecido por suas medidas cautelosas desde o início da pandemia, o prefeito Gean Loureiro comunicou que, em Florianópolis, o transporte só será retomado no dia 17. "Nós temos que retomar o transporte com segurança a toda a população. Foi estudado um protocolo de medidas, com treinamentos e testagem dos funcionários, para ver se algum está positivado. Teremos mecanismos necessários como um sistema de QR Code onde todos cadastrarão a entrada, se algum estiver contaminado consigo identificar todos do ônibus", afirmou.

Será proibido o uso de dinheiro para pagamento de passagem, e os ônibus estarão nas ruas de segunda a sexta-feira. "É sem ônibus no fim de semana e nos feriados, e para pagar a passagem só com cartão", confirmou Loureiro. "Vamos monitorar as mais de 5 mil partidas para ver capacidade, taxa de ocupação, onde tem maior demanda, não sabemos a demanda, temos só previsão. No fim de semana serão feitos os ajustes. Depois de duas semanas se avaliam os números da saúde para ver se impactarão", detalhou.

Os ônibus na Capital deverão respeitar um limite de ocupação de 40%. "Uma série de medidas restritivas inovadoras que garantem a saúde de quem trabalha no transporte e do usuário. Não queremos liberar de qualquer jeito, mas com regras", arrematou.

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