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A rotina dos cães do Corpo de Bombeiros de SC: seleção de filhotes, amparo e tratamentos

Todos os anos os animais passam por exames de check-up. Eles prestam serviços por cerca de oito anos
Por Redação Criciúma - SC, 05/03/2019 - 15:04
(foto: Divulgação)
(foto: Divulgação)

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O Corpo de Bombeiros Militar de Santa Catarina (CBMSC) é destaque na busca e resgate utilizando os cães, a cinotecnia, com reconhecimento e certificação internacional. Hoje, a corporação conta com sete cães certificados pelo International Rescue Dogs Organization (IRO).

O treinamento dos animais é feito exclusivamente com feedback positivo, sem quaisquer maus-tratos, tanto na questão de obediência, quanto a parte técnica. Para os cães uma busca é uma brincadeira.

A saúde dos animais é controlada por uma Coordenadoria de Busca, Resgate e Salvamento com Cães e os veterinários mantêm uma rotina de acompanhamento.

Exames de check-up são realizados anualmente nas universidades parceiras, que possuem o curso de Medicina Veterinária, como a Universidade do Estado de Santa Catarina (Udesc), em Lages e a Universidade do Oeste de Santa Catarina (Unoesc), em Xanxerê. Durante esses momentos, os cães são acompanhados pelos seus condutores, além de dois veterinários cinotécnicos do CBMSC.

“Os condutores, a coordenadoria e a equipe de saúde animal estão sempre em contato e acompanhando os cães, com trocas de informações, para prevenir doenças e manter a saúde física e também mental dos nossos animais. Cada cão tem o veterinário de confiança nas suas cidades, mas mantemos um acompanhamento conjunto, para segurança do cão”, explica a médica veterinária do CBMSC, soldado Andreza Amorim Moares.

A corporação utiliza cães da raça labrador, por conta do olfato apurado, além do temperamento dócil, entre outros fatores. “Os cães vivem na casa dos seus tutores, são socializados e treinados diariamente. Muitos convivem com crianças diariamente. Mais do que uma eficiente ferramenta de busca, os cães do CBMSC são parte da instituição e da família do bombeiro condutor”, diz a soldado Andreza.
Os labradores são animais de grande porte e que podem ter algumas enfermidades genéticas, como, por exemplo, atrofia de retina e displasia de cotovelo. Para a atuação no CBMSC existe um rigoroso controle, para garantir que os animais adultos tenham plenas condições para buscas.

“Essas doenças são cuidadosamente monitoradas por meio de exames. Nosso objetivo é não deixar entrar no nosso plantel doenças genéticas, que podem ser evitadas por meio de prévios exames e cruzamentos planejados”, detalha Andreza.

Os cães do CBMSC são de uma mesma linhagem de labradores, com uma árvore genealógica que apresenta uma genética favorável para o desenvolvimento das atividades.

“Nosso processo de seleção de filhotes ele é bem complexo. Nós começamos a análise a partir dos pais, escolhendo aqueles animais com o perfil que desejamos e cruzamos sempre os melhores, dentro do nosso parâmetro e com toda segurança necessária aos animais. Além dessa seleção daqueles com o melhor desempenho, também são escolhidos aqueles que não possuem probabilidade de terem problemas genéticos”, destaca o coordenador da atividade no em Santa Catarina, tenente-coronel Walter Parizotto.

Aposentadoria

Em torno dos oito anos de vida os labradores são aposentados das buscas e passam a trabalhar apenas na cinoterapia, que é a terapia assistida por cães em hospitais, além de treinarem os outros cães para a atividade de busca e salvamento.

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