Elas acumulam milhares de seguidores em suas redes sociais, dando dicas de moda e saúde, e se fixando como umas das principais influenciadoras digitais da região. Assim como todos, neste período de quarentena elas também precisaram mudar toda a sua rotina - e isso influenciou em seus trabalhos. O programa Do Avesso desta sexta-feira, 24, recebeu as digital influencers Julia Savi, Mana Naspolini e Lilian Mezzari.

Impossibilitadas de irem para as ruas fazerem os seus conteúdos, as influenciadoras tiveram que dar um jeito de produzir em suas próprias casas. Foi aí que um novo tipo de conteúdo surgiu em suas redes. “Eu sempre produzia muito fora de casa, e hoje trago mais do lifestyle, de compartilhar dicas diárias dentro de casa. Rola uma empatia, porque a partir do momento que está todo mundo dentro de casa, fazer um bolo de cenoura já influencia outra pessoa”, destacou Mana.

A atleta Julia Savi também descobriu na quarentena um novo método de se conectar com os seus seguidores. Conhecida por dicas de treinos, saúde e alimentação, Julia teve que abrir um pouco de espaço da sua vida pessoal para os seguidores - o que foi positivo. “Acabamos tendo que dividir mais esse nosso lado particular, da nossa casa, e as pessoas acabaram criando um laço com a gente, sabendo mais de nossa intimidade e sabendo mais da gente. Pra mim foi positivo, o pessoal queria saber como eu estava treinando e comecei a divulgar também, foi um bom feedback”, pontuou.

Já Lilian, que também optou por abrir a lente de suas redes sociais para mostrar um pouco mais do seu dia-a-dia, também sentiu uma maior conexão com os seguidores. Porém, uma preocupação lhe deixa atenta. “A minha maior preocupação é em relação a minha filha porque não sabemos quais as intenções das pessoas do outro lado, mas comigo é tranquilo”, destacou.

Por mais que a quantidade de seguidores aumentasse durante a quarentena, assim como o engajamento e as visualizações nas redes sociais, a parte financeira continuou prejudicando também as influenciadoras. “Não deu para compensar financeiramente, tentamos. Todo mundo teve de se virar, mas ficamos mais de 30 dias de portas fechadas e para qualquer empresa isso é um impacto bem grande”, destacou Julia, que é proprietária de uma academia de crossfit.