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A inteligência na luta contra a poluição pelo plástico (VÍDEO)

Em Feira de Ciências da Famcri, escolas demonstram saídas inteligentes para colaborar com a natureza
Denis Luciano / Amanda Farias Criciúma, SC, 05/06/2019 - 18:01 Atualizado em 05/06/2019 - 18:12
O canudo comestível dos alunos da Satc / Fotos: Amanda Farias / 4oito
O canudo comestível dos alunos da Satc / Fotos: Amanda Farias / 4oito

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Uma flauta de cano de PVC, o destino adequado para copos descartáveis e o uso de canudos comestíveis. Algumas das novidades que surgiram da Feira de Ciências que a Fundação de Meio Ambiente de Criciúma (Famcri) promoveu nesta quarta-feira, 5, para comemorar o Dia Mundial do Meio Ambiente. A preservação e a consciência tomaram conta da Praça Nereu Ramos, que recebeu mais de mil estudantes ao longo do dia.

Esses e outros projetos integraram um concurso que terá seus resultados divulgados no próximo dia 14.

Oficina do Som

Da Escola Rubens de Arruda Ramos, no Bairro Ceará, veio a Oficina do Som, o projeto que aproveitou descartáveis para fazer instrumentos musicais. Destaque para o jovem estudante Maicon Douglas Gonçalves, de 12 anos, que fez a sua flauta a partir de plásticos. 

"A escola promoveu com todos os alunos a confeção de instrumentos musicais a partir de plásticos, para evitar que eles retornem ao meio ambiente", confirmou a professora Lilian Meller. "Começou com o Maicon, a gente percebeu o talento, com o concurso da Famcri a gente resolveu se inscrever, reunimos a escola, fizemos pesquisas em torno do plástico, o quanto é eliminado no planeta, daí surgiu a ideia da Oficina do Som", destacou.

O aluno que idealizou a flauta já a possuía, feita que foi por conta própria. "E a partir do exemplo dele vimos que era possível fazer mais instrumentos com outras crianças", contou Lilian. "Foi bem interessante, pois nossos alunos são bem musicais. Teve essa flauta de cano de PVC, e fizeram violão, bateria, tambor, chocalhos, vários instrumentos", detalhou a professora Deise Pacheco. 

Assista no vídeo a demonstração da flauta de cano de PVC de Maicon Gonçalves.

Plástico: Vilão ou Mocinho?

Outro projeto que chamou a atenção foi o "Plástico: Vilão ou Mocinho?", da Escola Irmã Edwiges, da Mina União. "Quando a Famcri fez a proposta de um projeto sobre sustentabilidade, plástico e novas tecnologias, nós pensamos em algo que fosse próximo ao aluno e que o projeto desse um resultado dentro da escola", comentou a professora Enilda dos Santos. "Como os alunos utilizam copos reutilizáveis de plástico na escola, observamos durante o recreio que ficavam jogados no pátio. Mostramos para o aluno a importância de recolher o plástico", sublinhou. "Nós estamos despertando nos demais alunos da escola, que sempre que fizerem a alimentação tem que colocar o copo no devido lugar", enfatizou.

A professora lembrou que, no Irmã Edwiges e nas casas dos estudantes, o projeto continua. "Não vai parar por aqui", garantiu.

Alunos da Satc que trabalham em uma versão comestível de canudo

O canudo comestível

Da Satc veio outra ideia curiosa. Em tempos de combate ao uso de canudos, grandes poluidores dos mares, estudantes desenvolvem o projeto que visa eliminar o produto de uma forma inteligente. "A gente desenvolveu um projeto em relação a um canudo feito de plástico comestível, que não gera danos tão grandes ao meio ambiente", contou a aluna Maria Eduarda Medeiros. "Ainda está em fase de testes, não dá para utilizar", ponderou.

Maria Eduarda lembrou que, enquanto derivado de petróleo dos mais poluentes, o plástico leva 400 anos para se decompor. "Ou seja, o primeiro plástico do mundo ainda está na natureza, em decomposição", exemplificou. "Fazer um plástico que as pessoas possam comer, isso é muito mais sustentável", complementou a estudante.

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