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A coleta seletiva em debate

Sistema é oferecido desde 1996 em Criciúma. Cooperativas são importantes
Por Erik Behenck Criciúma - SC, 14/02/2019 - 09:35 Atualizado em 14/02/2019 - 09:37

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A coleta seletiva em Criciúma segue crescendo, embora ainda não seja oferecida para todos os bairros da cidade. Para discutir o assunto, o Programa Adelor Lessa recebeu pessoas ligadas ao tema, contribuindo com informações importantes. Em breve um local próximo a usina de asfalto deverá ser construído para facilitar o processo de reciclagem. Para o professor de Gestão de Resíduos Sólidos e Gestão Ambiental na Unesc, Mário Guadagnin, os supermercados podem contribuir.

“A solução é simples, tem a sacola identificando quais os resíduos recicláveis, papel, papelão, vidro, caixa longa vida, todas as embalagens. O cidadão deve prestar atenção, porque no seu rótulo tem as indicações dizendo sobre o seu tipo de reciclagem, o cidadão tem que olhar o rótulo. Todo mundo usa a sacola do supermercado, então eles podem contribuir”, disse. Pensa ainda que é possível reciclar até 70% do lixo.

O sistema é oferecido na cidade desde 1996, mas muitos ainda não possuem conscientização. “Vai rejeito para nós, vai muito. Se vai 18 toneladas, 8 vão fora por rejeito”, disse o presidente da Associação de Catadores de Criciúma (Acrica), Rogério Barbosa. “Tem gente que põe papel higiênico, agulha dessas que eles fincam no braço”, completou. Guadagnin rebateu. “Provavelmente é o pessoal que faz uso de medicação, para isso tem como fazer o descarte correto”.

O serviço em Criciúma é feita pela Racli, que coleta os materiais para reciclagem e leva até cooperativas. Segundo o diretor do Fundo de Saneamento Básico (Funsab), responsável pela gestão dos resíduos sólidos na cidade, Luiz Selva, alguns catadores individuais seguem prejudicando as operações. Na região são 36 empresas trabalhando com a questão de reciclagem.

“O catador individual ele passa, ele já é conhecedor do roteiro, ele abre esses sacos para pegar o material nobre e deixa o material espalhado pela rua e isso é péssimo. Eu convido esses catadores a nos procurarem, para que a gente crie outras cooperativas para trabalhar em parceria com o município”, disse Selva.

Confira o debate na íntegra:

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