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“A Centenário não precisa ser uma via de alta velocidade, mas sim de serviços”

Doutora em planejamento de transportes Natália Gonçalves participou de um congresso no Canadá e fala sobre cidades sustentáveis
Por Erik Behenck Criciúma - SC, 25/09/2017 - 15:28 Atualizado em 25/09/2017 - 15:30

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A doutora em planejamento de transporte e desenvolvimento urbano Natália Gonçalves, foi a única representante da América Latina no International Walk21 Conference Programo on Walking and Livable Comunities, um congresso realizado na cidade canadense de Calgary. O evento discutiu sobre mobilidade e acessibilidade nas conexões a pé.

“Foi muito interessantes verificar o processo de transformação que acontece nessa cidade. Eu desenvolvi uma metodologia para fazer avaliação da acessibilidade ao sistema de transporte de alta capacidade”, contou.

Natália foi a única a abordar o assunto Sistemas Integrados de Transportes, destacando o modelo lançado em Curitiba, que foi trazido a Criciúma. O BRT (Bus Rapid Transit) é uma ideia onde os ônibus transitam por vias livres, integrado ao transporte de pedestres.

“É um processo de construção urbana, para a acessibilidade, até porque as pessoas estão envelhecendo. A largura das portas dos edifícios também estão com novos conceitos”, lembrou.

A doutora comentou uma possível revitalização da Avenida Centenário. Onde o transporte passaria a atender melhor as áreas centrais e os bairros. “A Avenida Centenário deveria ter moradias em volta com comércio ao seu lado. Ela não tem de ser uma via de alta velocidade, mas sim para fortalecer os serviços”. 

O congresso debateu formas de buscar cidades mais sustentáveis. Segundo Natália, o evento é mais focado nos países desenvolvidos, onde os conceitos de transporte acabam sendo colocados em prática. Outro ponto levantado foram as calçadas, utilizadas por pedestres. “No Brasil quem faz as calçadas são os donos dos lotes. É preciso entender que andar a pé é o mais comum, então os conflitos precisam ser resolvidos. É importante levar em conta não somente o ponto de vista do engenheiro", lembrou.

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