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A bravura dos pais e a precisão dos bombeiros (VÍDEO)

Em Urussanga, a história do rápido atendimento de Ana Paula e Eliezer, com o apoio que salvou a vida do pequeno Joaquim
Por Denis Luciano Urussanga, SC, 05/10/2020 - 15:36 Atualizado em 05/10/2020 - 15:40
Foto: Divulgação
Foto: Divulgação

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Nesses primeiros 15 meses de vida do pequeno Joaquim, certamente o maior susto nos pais foi dado na última sexta-feira, 2. E muito se torce para que nada nem parecido volte a acontecer. Ocorre que o resgate que Eliezer Schuelter Porfírio e Ana Paula Cardoso Canever precisaram fazer em um açude na propriedade do casal, em Rio Carvão, interior de Urussanga, foi digno do maior pavor.

"Estávamos dentro de casa. As crianças, brincando, quando percebi que não ouvia mais a voz dele". Assim, Eliezer voltou a contar, como fez tanto nas últimas horas, o susto da sexta passada. "Corremos até o açude e vimos o Joaquim lá dentro", relembrou a mãe, hoje já recomposta. Joaquim, com seu 1 ano e três meses, estava imerso. Dentro do açude.

Sem nem pensar, Ana Paula e Eliezer atiraram-se na água. De pronto, conseguiram retirar o filho. Ele estava desfalecido. Aparentava não respirar. Coube a Eliezer iniciar os primeiros socorros. Aqueles apertões no tórax e a tentativa de qualquer tipo de ventilação funcionaram. "O Joaquim começou a tossir e a chorar", recordou o pai. "Mas ele estava muito debilitado, pois tomou muita água", percebeu Ana Paula.

"Colocamos ele no carro e a nossa ideia foi vir até o quartel dos bombeiros", relatou Eliezer, enquanto visitava, acompanhado da esposa e do filho, a unidade do Corpo de Bombeiros em Urussanga na tarde desta segunda-feira, 5. Na sexta, naquela correria toda, chegaram e receberam o atendimento dos soldados Medeiros, Oliveira e Marco Antônio, e das bombeiras comunitárias Juliana e Cavanholi. "Ele chegou com tosse, dificuldade de respirar e recuperando a consciência", sublinhou Eliezer. 

A partir daí, os bombeiros assumiram o socorro, encaminhando o menino para o Hospital Nossa Senhora da Conceição, em Urussanga mesmo, e depois ele foi transferido para o Hospital Materno Infantil Santa Catarina (HMISC), em Criciúma. 

"Não temos palavras para agradecer o que vocês fizeram pelo Joaquim e por nós", reforçou Ana Paula, a mãe, bastante aliviada. A família conheceu a sede dos bombeiros em Urussanga, as viaturas, o casal conversou com a equipe que estava em trabalho e até passeou, com o pequeno Joaquim, no caminhão de combate a incêndio. "É inexplicável a sensação de poder ter ajudado a salvar uma vida, e muito gratificante receber a visita da família do Joaquim", comentou o soldado Marco Antônio, sem esconder a emoção. 

Assim, a angústia da sexta-feira terminou em descontratação, alívio e bons momentos de confraternização.

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