Em clima de decisão e às vésperas do confronto contra o Cuiabá, no próximo domingo (23), pela última rodada da temporada, o atacante João Carlos concedeu entrevista coletiva e abordou temas que vão desde o momento emocional do elenco até sua evolução individual e a expectativa para a partida que pode definir o futuro do Criciúma em 2026.
O jogador iniciou prestando solidariedade ao companheiro Felipinho, que perdeu o irmão recentemente.
“A gente é uma família. A perda dele é a nossa perda também. Que Deus conforte a família, é o que desejamos”, disse.
João Carlos afirmou que o grupo mantém a mesma linha de empenho que marcou o ano inteiro.
“O foco é total no Cuiabá. É uma equipe difícil de jogar lá, mesmo sem mais brigar por nada. Nosso objetivo é maior”, destacou.
A semana curta, segundo ele, não altera a preparação: “Foi assim o ano todo: metodologia, concentração e adaptação para cada adversário. Vamos trabalhar forte para trazer os três pontos”.
Autor do gol da vitória sobre o Botafogo/SP, que deu alívio ao time na reta final, João Carlos contou como construiu a jogada.
“Sempre fui muito de ir ao fundo, fundo, fundo. Mas venho treinando outras jogadas. Na semana eu já tinha feito esse movimento de cortar para dentro. Fui feliz na finalização”.
Ele também reconheceu seu melhor ano em números pelo Criciúma.
“Acredito que 2025 é meu auge aqui. Foi quando mais participei de gols, mais joguei. Trabalhei muito para melhorar fundamentos e trazer as críticas para o lado positivo”.
João elogiou a decisão da diretoria de fretar voo para a delegação, facilitando a recuperação física na semana mais importante da temporada.
“Ir para Cuiabá costuma ser viagem de 10 horas, com ônibus e conexões. O fretado ajuda muito na recuperação. É nosso último jogo, nosso objetivo final, e isso faz diferença”.
O atacante revelou conversas e instruções do treinador.
“O Eduardo sempre pede para eu levar ao fundo, mas ele sabe que eu posso cortar para dentro. No treino já vinha fazendo isso. Fico feliz por ele confiar e por me orientar”.
Mesmo com mudanças de treinadores durante o ano, João Carlos manteve espaço e regularidade.
“Vai técnico, vem técnico, e eu recebo oportunidades. Acho que é reflexo dos treinos. Minha velocidade máxima foi 36,5 km/h, um número alto”, comentou.
Sobre o término de seu contrato no fim do ano, garantiu foco total:
“Ansiedade existe, claro, mas o importante agora é o jogo contra o Cuiabá. Depois resolvemos isso.”
Entre as decisões em que foi protagonista entrando no segundo tempo, João apontou o gol contra o Botafogo/SP como o mais marcante.
“Pela importância, pelo momento e por dar tranquilidade ao time. Esse é o que guardo com mais carinho”.
Para o duelo final, João prevê dificuldades pelo clima e pela postura do adversário, mas garante confiança:
“Lá é diferente do Sul, muito quente. E mesmo sem brigar por nada, jogador sempre quer mostrar serviço. Mas vamos para lá focados e confiantes. Tenho certeza de que vamos voltar com o resultado positivo”, finaliza.
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