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Ganeses (21/09/2018) / 18178

Ganeses e imigrantes de outros países da África começaram a chegar ao Brasil no início da década. Por aqui existe desde 2016 a Associação Comunidade de Ganeses de Criciúma (Cogacri), que possui aproximadamente 300 membros. Para falar sobre o tema, o Programa do Avesso recebeu o presidente Salihu Larry, a coordenadora Emili Simão, Isaac Cobbina e o casal Barimah Fenteng Fay Okyere e Ruth Owusu Agyarko.

"Quando cheguei em São Paulo estava procurando onde pediria abrigo, naquela época ninguém entendia minha língua. Um amigo meu disse que em São Paulo era difícil", lembrou Salihu, que está no país desde 2013. “Aqui é o ponto deles, mas também estão por Tubarão e Araranguá. Agora pararam de chegar, antes vieram as famílias deles. Essa questão deu uma mexida”, contou Emili.

A Cogacri presta ajuda não só aos ganeses, mas a todos os imigrantes que necessitam de cuidados. Auxilia financeiramente recém-chegados, também é um local para se estabelecer, além de atuar firme em situações trabalhistas e sociais. Em Gana o idioma oficial é o inglês, mas também falam diversos outros dialetos.

"O que prende eles para não vir é a língua, a forma de comunicar, os jovens querem vir. A língua para falar fluentemente precisa trabalhar muito", disse o presidente da Cogacri. Também falou sobre como são os empregos por lá. “Quem é graduado se conseguir emprego ganha bem, é difícil para achar. Os ganeses quase todos tem profissão, tudo. Se não tem estudo, tem que ter alguma coisa para sobreviver”, afirmou Salihu.

Programa do Avesso de 21/09/2018

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