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"Tenho convicção no grupo", crava Hemerson Maria após derrota contra a Chape

Técnico afirma que elenco tem potencial de crescimento e assume responsabilidade pelo começo trôpego do Tigre
Por Heitor Araujo Criciúma, SC, 15/03/2021 - 16:28 Atualizado em 15/03/2021 - 16:32
Foto: Celso da Luz / Criciúma EC
Foto: Celso da Luz / Criciúma EC

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A derrota contra a Chapecoense foi um balde de água fria no torcedor do Tigre. Com um desempenho abaixo do esperado, conforme avaliação do próprio técnico Hemerson Maria, o Criciúma conheceu a lanterna do Campeonato Catarinense, posto que ocupará ao menos até o próximo sábado, quando se inicia a quarta rodada da competição. No entanto, o técnico do Tigre evita o abatimento e fala na volta por cima junto ao grupo de jogadores.

"Tenho convicção no grupo. Não vou ser covarde de estar falando em reforços. Tem um grupo que se dedicou e trabalhou durante a semana. Não há ninguém mais chateado do que nós. Internamente a gente está trabalhando, sempre fomos transparentes dizendo que é um início de trabalho e a nossa equipe não está pronta", disse Maria após a derrota por 1 x 0 no Heriberto Hülse.

Apesar das negativas do departamento de futebol, que evita falar em nomes do mercado da bola, há a expectativa de que o Tigre anuncie o meia Dudu, em retorno ao clube após passagem em 2015. Sem falar em reforços, no entanto, Hemerson Maria cobra maior atenção da equipe durante as partidas. 

"A gente vai dar a volta por cima e conseguir os resultados que todo mundo quer. A equipe tem que ter atenção nos noventa minutos, jogar um futebol melhor e ter um crescimento técnico e coletivo. A responsabilidade é minha como técnico. O nível de confiança tem que aumentar, tecnicamente temos que melhorar bastante e vamos melhorar. O elenco tem muito o que dar ainda", projetou.

O técnico elogiou o sentimento de reação da equipe após sair perdendo logo no começo do jogo contra a Chapecoense. Durante o jogo, foi possível ver a cobrança entre os atletas para um melhor acerto entre as jogadas, especialmente os mais experientes, como Hélder e Moacir. 

"(Fica de positivo) O comportamento da equipe no vestiário após o primeiro tempo, de cobrança e melhorar. Digno dos jogadores que colocam a camisa do Criciúma. O nosso segundo tempo foi melhor, poderíamos ter empatado o jogo, talvez se tivesse feito o pênalti a equipe ganharia confiança", avaliou, referindo-se ao pênalti perdido por Mateus Anderson no segundo tempo.

Além da parte anímica, Hemerson Maria efetuou alterações táticas no intervalo. Sacou o jovem Deividy, estreante da tarde de domingo, para colocar o volante Adenílson. Assim, liberou Eduardo e Moacir para uma segunda linha de quatro no meio-campo sustentada por um primeiro homem, ao invés do 4-4-2 projetado para a primeira etapa, quando os extremas, Mateus Anderson e Gabriel Silva muitas vezes somando-se à última linha. 

"O maior responsável técnico sou eu. Eu que escalo e treino. Tenho que dar a cara a bater e dar tranquilidade aos atletas. Quero passar ao torcedor que ninguém está acomodado. É uma situação que incomoda, é um grupo vencedor. Eu sou um treinador no Estado vitorioso, modéstia à parte. Dói bastante, especialmente quando perde um jogo em casa. Faltam as vitórias e a confiança", concluiu o técnico sobre a sequência da competição.

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