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“Seria uma grande catástrofe para Capivari de Baixo”, diz prefeito sobre desativação da Jorge Lacerda

Manutenção da permanência da usina na cidade é uma das prioridades de governo de Vicente Correia
Por Paulo Monteiro Capivari de Baixo - SC , 07/01/2021 - 09:50 Atualizado em 07/01/2021 - 09:51
Foto: Paulo Monteiro / 4oito
Foto: Paulo Monteiro / 4oito

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Vicente Correia Costa (PSL) assume a Prefeitura de Capivari de Baixo em um ano decisivo para o futuro econômico e social do município. Isso porque a desativação do Complexo Termelétrico Jorge Lacerda, instalado na cidade, segue sendo uma possibilidade que preocupa toda a região sul de Santa Catarina - mas ainda mais a cidade de Capivari. 

Segundo Vicente, a manutenção das atividades do Complexo é um dos principais desafios para o seu primeiro ano de mandato, mas ainda sim depende de uma série de movimentações políticas em âmbito regional, estadual e federal. 

“Capivari talvez seja o mais afetado pelo encerramento das atividades, mas os outros municípios também serão prejudicados por isso, todas as cidades da bacia do carvão serão. Falamos de 30% da economia do sul de Santa Catarina, cerca de R$ 6 bilhões anualmente. Isso é um impacto gigantesco”, declarou o prefeito.

A desativação do complexo faz parte de uma política de descarbonização da Engie, empresa internacional responsável pelas atividades da Jorge Lacerda. A empresa tentou a venda, mas ainda não houve nenhum comprador. Com isso, há a possibilidade de que duas das sete máquinas que fazem a unidade trabalhar, sejam desativadas ainda neste ano.

Cerca de 3,5 mil empregos diretos, mais de 20 mil se somados com os indiretos, poderão ser perdidos com a desativação. Muitos deles, na própria cidade de Capivari, que é extremamente dependente do complexo. A ameaça da desativação e a dependência entre a usina e a cidade fazem com que Vicente destaque também outros objetivos de seu mandato: criar novas matrizes econômicas.

“Seria uma grande catástrofe para Capivari de Baixo se essas atividades fossem encerradas em 2025. Precisamos desde já implementar um programa no município, que é praticamente dependente dessas atividades. Ficou por muito tempo dependendo disso, com os tributos e impostos da usina. Não podemos mais depender exclusivamente desses impostos, precisamos implementar uma nova matriz econômica em Capivari, para que possamos pouco a pouco reforçar a nossa economia”, declarou.

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