O presidente da ACTU, Everton Trento diz ter recebido com surpresa a decisão da parada do transportes coletivos, através de novo decreto do governo de Santa Catarina, Carlos Moisés da Silva (PSL). “Esperamos que as autoridades a partir de agora comecem a fiscalizar todos os tipos de transportes que serão utilizados”, fala.

Mesmo com o decreto estipulando a suspensão para segunda-feira, 20, em Criciúma, os ônibus pararam de circular já na tarde deste sábado, 18, devido ao horário de funcionamento posto durante a pandemia de Covid-19.

O último turno dos ônibus no município aconteceu às 11h30 e, após isso, às 13h deste sábado - para atendimento ao horário comercial. No domingo, os ônibus não circulam em Criciúma. A partir de segunda-feira, então, o transporte ficará suspenso por 14 dias, com previsão de volta em 3 de agosto.

Trento lamenta também a situação das empresas que buscavam se recuperar depois da primeira paralisação. “A situação das empresas de transportes regulares já estava muito difícil, pois ficamos 84 dias totalmente parados, com esse novo decreto a situação empresas estará muito comprometida. Agora será necessário repensar o futuro do transporte coletivo no estado de Santa Catarina porque não temos mais segurança de por quanto tempo estaremos com as atividades paralisadas”, finaliza.

Antes da primeira paralização, o sistema de transporte coletivo de Criciúma transportava a média de 50 mil passageiros por dia, após os 84 dias parados o retorno a média caiu para sete mil.

Confira a nota da ACTU:

A partir desta segunda-feira, 20 de julho, não haverá circulação do transporte coletivo, em Criciúma. Conforme Decreto nº 724 do Governo do Estado de Santa Catarina, a suspensão será por 14 dias. 

Previsão de retorno: 03/08