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Projeto do Senai identifica pessoas com febre em aglomerações

Produto está em desenvolvimento e será utilizado em rodoviárias e aeroportos no combate ao Covid-19
Por Paulo Monteiro Florianópolis - SC, 14/05/2020 - 16:29 Atualizado em 14/05/2020 - 16:33
Foto: reprodução
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O Instituto Senai de Inovação e Sistemas Embarcados de Florianópolis está desenvolvendo um projeto que busca detectar pessoas com febre em meio à ambientes de aglomeração. Realizado em parceria com a empresa paulista Opto, o projeto de inovação foi um dos 25 selecionados pela Confederação Nacional da Indústria (CNI) para combate ao novo coronavírus.

O produto se trata de uma plataforma de software de visão e inteligência artificial que identifica pessoas febris à distância. “Esse projeto surgiu da necessidade de termos um modelo de triagem que pudesse ser utilizada com um grande número de pessoas. Algumas empresas tem adotado a medição de temperatura na entrada de fábricas e indústrias, e esse projeto vem para trazer um intervalo maior de pessoas analisadas”, destacou o gerente de Inovação do Senai, Paulo Alberto Violada. 

A plataforma, então, será utilizada para medir a temperatura de diversas pessoas ao mesmo tempo em um ambiente de “aglomeração”, como terminais urbanos de ônibus, rodoviárias ou aeroportos. A ideia é de que o software identifique as pessoas por meio de uma visão computacional de inteligência artificial, destacando aquela que está com a temperatura corporal mais elevada.

Ao identificar a pessoa com febre, o dispositivo poderá então avisar os responsáveis do ambiente ou até mesmo a secretaria de saúde para que seja realizado o teste rápido para constatação do Covid-19. “Com isso conseguiremos atingir uma gama muito maior de pessoas e ter uma plataforma eficiente e, em conjunto com a Opto, colocar no mercado rapidamente”, completou Paulo.

O instituto e a empresa paulista terão três meses para desenvolver completamente o projeto. Mas, em 40 dias, já é preciso apresentar um teste aplicado em algum local que conte com a circulação de pessoas. “Agora, no momento de crise, a invocação aflora, várias  soluções estão sendo desenvolvidas, mas é necessário que elas entrem no mercado rapidamente e virem produtos efetivos no combate ao Covid-19”, afirmou.
 

Tags: coronavírus

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