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Pesca da tainha não vem rendendo nos últimos dias

Presidente do Sindicato dos Pescadores afirma que cardume não tem encostado no litoral recentemente
Por Paulo Monteiro Balneário Rincão - SC, 22/06/2020 - 11:20 Atualizado em 22/06/2020 - 14:38
Foto: Bruno Neka Dal Ponte
Foto: Bruno Neka Dal Ponte

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Diferente do início do mês, em que os dias frios trouxeram tainhas à rodo para o litoral catarinense, a pesca da espécie não vem rendendo muito nos últimos dias. De acordo com o presidente da Colônia de Pescadores Z-33 do Balneário Rincão, João Picolo, os cardumes não tem encostado na praia desde a última semana - o que já preocupa os pescadores.

"Nesses últimos dias não temos tido pesca, o pessoal tava procurando os cardumes correndo atrás mas não encostou no litoral no final de semana, nem no Rincão e nem em outros lugares da região. Desde a semana passada já deu uma parada, não sei o motivo ao certo, talvez por cotna da temperatura já que esquentou bastante. O mar é bom, mas infelizmente os cardumes não encostam", declarou.

A safra vinha sendo ótima nos últimos dias, até a parada repentina, se encaminhando para superar o período de pesca da tainha de 2018, quando haviam sido pescados 80 toneladas do peixe. "Tava melhor do que no ano passado, porque 2019 foi meio ruim, mas agora com essa parada começamos a nos preocupar porque queríamos chegar no resultado de 2018. Chegamos em um pouco mais da metade, em torno de 40, 45 toneladas em média", pontuou.

A expectativa é de que com a volta do frio na região, o que deve acontecer somente na quinta-feira, os cardumes voltem a aparecer. Enquanto isso, a parada preocupa os pescadores, que estão tendo de se virar com algumas dificuldades. "Quem está percorrendo pelas praias tem despesas: alimentação, transporte, combustível. Tudo isso a pessoa precisa arcar e não tem outro jeito, tem que acompanhar os cardumes. Agora com essa parada, a renda complica um pouco", disse João.

Mesmo impedidos de fazerem a comercialização na orla do Rincão, a venda está dando certo para os pescadores, que saem da praia e já vendem diretamente para os mercados, frigoríficos e peixarias. Um dos problemas mais recentes, segundo João, é a segurança dos pescadores - já que está tendo um alto movimento de pessoas e carros na orlanos últimos dias.

"Nós distribuímos máscaras para os nossos pescadores, mas temos visto muita gente na praia do Rincão nos últimos dias. Pessoal sem máscara, em aglomeração, famílias tomando banho. Além disso, temos visto também muitos carros correndo pela praia, sendo que é proibido esse acesso com carros, é só para os pescadores. Dai vem gente de tudo que é lugar, não sabemos como está a situação dessas pessoas, e se aglomeram na praia, isso diminui a segurança para os pescadores", afirmou.

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