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Peça Sobre(vivências) aborda violência contra a mulher nas escolas de Criciúma

Espetáculo promove conscientização e rodas de conversa para mais de 600 estudantes do ensino médio

Por Redação Criciúma, 25/08/2025 - 18:19 Atualizado há meio minuto
Foto: Divulgação
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A peça teatral Sobre(vivências)  finaliza  as apresentações, do total de cinco escolas de Criciúma, amanhã, dia  26 de agosto, no Instituto Federal de Educação (IFSC), às 13h30 e no dia 28, às 10h15, no Colégio ⁠Humberto de Campos.  Já receberam o espetáculo as escolas: Marista Social, Heriberto Hulse e CEDUP Abílio Paulo. A encenação fala das vivências femininas silenciadas, marcando o Agosto Lilás, mês  de conscientização e combate à violência contra a mulher. Mais de 600 estudantes do ensino médio serão  contemplados.  A produção é realizada pelo Coletivo Livre, com apoio do Gaveta Criativa, e realizada com  recursos da Política Nacional Aldir Blanc de Fomento à Cultura do município de Criciúma (PNAB). Promovendo a inclusão, a peça conta com intérprete de libras em todas apresentações.

 O texto teatral Sobre(vivências) começou a circular em 2019 em espaços públicos e privados da região e este ano chegou nas escolas:  "O espetáculo Sobre(vivências), reflete sobre  as dores  de muitas mulheres a partir de confissões de intimidades contadas por elas mesmas. Fala das   inquietações sentidas e caladas por muito tempo em diversas situações e histórias reais e construído com os textos de alguns livros", explica uma das atrizes, Ana Bertolina.   A peça  ultrapassa  os palcos  e é uma proposta de cunho social e promove transformações nas pessoas.  "Recebemos relatos de mulheres que, após assistirem à peça, encontraram forças para saírem de relacionamentos abusivos. E por isso, decidimos contemplar as escolas por recebermos este pedido  e ressaltando que é na adolescência o início da  construção dos relacionamentos afetivos  e, é este olhar preventivo e  educativo que levaremos aos estudantes, promovendo conscientização e prevenção contra a violência à mulher," analisa a atriz Mixa. Após cada apresentação acontece uma roda de conversa mediada pela assistente social Priscila Schacht.  A professora de inglês e português e, pesquisadora dos estudos feministas Instituto Federal de Educação (IFSC),  Sheilar Nardon, explica que o texto da peça integra o seu projeto de doutorado sobre a questão da mulher dentro dos estudos feministas: "Eu estudo todas as ondas feministas, desde a antiguidade até a idade contemporânea, e esta produção vem para agregar sobre o mundo feminino. Essas questões são sempre faladas em sala de aula, por isso a importância de trazer este texto em forma de arte para os estudantes", pontua a professora.

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