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Para Rubinho Angelotti, trabalhar é a forma do sucesso

Empresário do ramo alimentício e presidente da FCF foi o entrevistado do Nomes & Marcas
Por Émerson Justo Criciúma, SC, 25/02/2019 - 13:43 Atualizado em 25/02/2019 - 13:48
(fotos: Arthur Lessa)
(fotos: Arthur Lessa)

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Paranaense de Curitiba e empresário do ramo alimentício, o atual presidente da Federação Catarinense de Futebol (FCF), Rubens Renato Angelotti, mais conhecido como Rubinho, foi o entrevistado do programa Nomes & Marcas, da Rádio Som Maior, deste fim de semana. Ele falou sobre as várias profissões que já teve, como veio morar em Criciúma, onde reside há 35 anos, e sua trajetória até chegar na FCF.

Apesar de ter nascido em Curitiba, foi na cidade de São José dos Pinhais, no Paraná, que cresceu. Desde cedo, o empresário já começou a se envolver em diversas funções. “Comecei a trabalhar com 11 anos. Perdi meu pai cedo, então em uma família humilde minha mãe teve que sair para trabalhar. Quando você vê seus amigos com mais recursos que você e quer ter também, aí vai a luta. Fui engraxar sapato, vender picolé, fazer de tudo para poder acompanhar os amigos”, contou.

Rubinho trabalhou numa fábrica de madeira, depois em uma indústria de papel, até que voltou para Curitiba para trabalhar em um escritório de contabilidade como office boy. “Após fui para o Banco Nacional do Comércio, era estagiário, e quando venceu os dois anos tive que sair. Fui trabalhar na farmácia de um hospital, onde conheci minha esposa”, relatou. Depois do empresário casar, abriu uma churrascaria.

Vinda para Criciúma

O presidente da FCF fala que a ideia de vir para Criciúma surgiu após querer montar uma sorveteria. “Vim conhecer Criciúma, gostei, mas não achamos um ponto”, afirmou. Com isso, ele abriu o estabelecimento em Balneário Arroio do Silva durante o verão, após se mudou para o município em que reside até hoje. “Nunca esqueço, no dia 18 de abril de 1984 foi o primeiro dia que levantei a porta da sorveteria”, destacou.

Com a construção do Shopping Della, o empresário abriu uma filial no local, expandindo o negócio. No verão, ainda possuía um ponto em Balneário Rincão. “Chegava no inverno patinava o sorvete, aí comprei uma máquina de café expresso, que na época não tinha em Criciúma. Mas depois quando veio o Mcdonald's para dentro do shopping, aí não tem como concorrer. Devagarinho foi acabando com a sorveteria, aí fui obrigado a entregar a sala. Abri o Texas Grill”, descreveu.

Rubinho falou como iniciou sua relação com os irmãos Arnaldo e Antenor Angeloni, com quem tem vínculos profissionais e pessoais. “Começou no café, eles eram frequentadores, estavam todos os dias ali e a gente conversava, começamos a ficar amigos. Resolveram fazer a Casa do Baile e me convidaram para mim administrar, aceitei e fiquei 17 anos”, elencou.

No fim de 2016, com a queda do avião da Chapecoense, que contabilizou 71 mortos, entre eles o então presidente da FCF, Delfim de Pádua Peixoto Filho, surgiu a oportunidade do empresário assumir a entidade, já que era o vice-presidente mais velho da FCF. Ele revelou que já estava cansado de administrar a Casa do Baile e por isso aceitou o desafio.

Para Rubinho, a lição que a vida lhe deu é que é preciso trabalhar e se dedicar para chegar a algum lugar. “A vida me ensinou muita coisa, batendo cabeça, levando calote, aprendi muito e estou aprendendo. Não existe sorte, existe trabalho, e a forma do sucesso é estar na hora certa no lugar certo e aproveitar a oportunidade. A gente foi trabalhando e vencendo. As pessoas olham as vezes e dizem aquele cara tem sorte, ninguém viu os tombos que levei, o trabalho que a gente passou. A vida nos prega muitas surpresa e muitas coisas boas, a gente tem que se apegar a essas coisas boas. Eu acho que essa é uma grande virtude que eu tenho, nunca prejudiquei ninguém, não vou prejudicar e se puder eu vou ajudar”, concluiu.

Ouça o Nomes & Marcas completo com Rubinho Angelotti:

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