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Obras na Santos Dumont devem avançar quadra a quadra para minimizar prejuízos

Demanda da economia local será atendida pela prefeitura, em promessa feita em reunião com comerciantes e empresários no Paço; ordem será assinada no dia 2
Por Heitor Araujo Criciúma - SC, 18/02/2020 - 17:25 Atualizado em 18/02/2020 - 17:28
Foto: Arquivo
Foto: Arquivo

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Comerciantes e empresários do entorno da Avenida Santos Dumont preocupam-se com o futuro andamento das obras do binário na avenida. Será uma obra complexa, que envolverá processo de drenagem, esgotamento sanitário e posterior pavimentação, e tem previsão para começar em março. O cronograma prevê atividades de 30 meses no local, em um investimento de mais de R$ 70 milhões, recursos oriundos do Fonplata.

Desde o ano passado, a economia local organiza reuniões com vereadores e Casan, principalmente, para criar ideias que minimizem os impactos financeiros que a obra pode causar na região. Nesta terça-feira, 18, um grupo de cerca de 15 empresários e comerciantes esteve no Paço Municipal para entregar as reivindicações, em reunião com a prefeitura. 

De acordo com Márcio Laudi Soares, proprietário de uma lotérica no São Luiz, a prefeitura se comprometeu a não trancar por completo o fluxo de veículos na Santos Dumont. Assim, o cronograma prevê o fechamento quadra por quadra: a empresa licitada inicia e finaliza o processo de macrodrenagem, que exige o interrompimento no trânsito, em uma quadra, a libera e passa para a próxima.

"Eles se comprometeram em fazer por quadra, alertaram a todos que é uma obra complexa e que vai trazer transtornos, com certeza. Mas é um transtorno hoje para beneficiar amanhã. Eles se colocaram à disposição dos comerciantes e empresários para minimizar os transtornos", disse Sandro. A estimativa do empresário é de uma perda de até 30% nos negócios no período em que sua lotérica ficará com a rua trancada.

"Se eles levarem ao pé da letra o que falaram pra gente, de não fechar a Santos Dumont, a frente da minha loja deve ficar de 45 a 60 dias sem transitar carros, devo ter uma perda de 20 a 30%", especula. A prefeitura afirmou na reunião que o tempo de obras em cada quadra é de 30 dias. 

No encontro com os comerciantes e empresários, a prefeitura passou o cronograma da obra. Foi explicado que nesta primeira etapa ocorrerá a duplicação da avenida entre o Pinheirinho e o cemitério.

Casan

Após a etapa de macrodrenagem, que prevê o trancamento das ruas, a Casan iniciará as obras de esgotamento. A empresa trabalha nas redes coletoras nas ruas paralelas e está pronta para intervir na Santos Dumont quando for a hora. 

"Assim que a prefeitura tiver executado a macrodrenagem, a Casan entra com a rede de esgoto. A gente vai avançando junto com a prefeitura municipal para causar o mínimo transtorno", explica o superintendente regional, Gilberto Benedet. De acordo com ele, a movimentação da Casan não afetará o trânsito. "Vai ser feito pelos passeios para não ter o transtorno no fluxo de veículos", concluiu. 

Primeira etapa

A prefeitura manifestou-se por nota sobre o início das obras na Santos Dumont. Deve começar nos próximos 15 dias e a primeira etapa está orçada em R$ 32.433.128,48. A entrega da ordem de serviço que autoriza o início da primeira etapa das obras será realizada pelo Governo de Criciúma no dia 2 de março, às 20h. 

O início das obras no bairro São Luiz será marcado pela implantação de galerias de águas pluviais. Os trabalhos no bairro São Luiz também incluem a pavimentação e urbanização da Avenida Carlos Pinto Sampaio e da rua Fioravante Benedet, que serão duplicadas e contarão com calçadas e ciclovia. A Avenida Imigrantes Poloneses, entre a rua Fioravante Benedet e a Rodovia Luiz Rosso, será renovada.

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