O presidente do Hospital da Unimed de Criciúma, Leandro Avany Nunes, comentou o caso da compra dos 200 respiradores e o pagamento adiantado de R$ 33 milhões efetuado pelo Governo catarinense. “Uma característica do Brasil, não satisfeito com a crise na saúde se cria uma crise política e se piora uma crise econômica. O sistema de saúde deveria receber benefícios e a gente vê o contrário. Tudo mais caro, mais difícil. Realmente difícil de conseguir as coisas. Está aí um prato cheio para os aproveitadores, para os golpistas, por isso que o poder publico tem que fica muito atento”, fala.

Ele lembra ainda da elevação de preços de produtos, citando o exemplo máscara descartável cirúrgica, utilizada pelos profissionais da saúde. “Uma aumento substancial. Se aumenta 10, 20 vezes o preço. A máscara descartável cirúrgica antes da pandemia custava R$ 0,10 hoje não se acha por menos de R$ 4,50. São absurdos que acontecem no momento que as pessoas mais precisam. Neste momento, no Brasil não tem atravessador, tem aproveitador. Uma cosia deve-se levar de aprendizado: nunca se paga nada antes. Isso eu aprendi com o meu pai desde pequeno”, destaca.

O médico lembra que a Unimed de Criciúma foi a primeira de Santa Catarina a ter os testes rápidos em grande número para colocar à disposição da população.