O processo de impeachment do governador Carlos Moisés da Silva (PSL) e da Daniela Renehr (sem partido), dividem o noticiário político do estado com as eleições. Os novos desdobramentos são comentados por Moacir Pereira na Rádio Som Maior. “O processo de impeachment continua sendo o principal assunto no noticiário político de Santa Catarina. Há fatos novos a comentar. Em primeiro lugar a carta aberta aos catarinenses divulgada  durante reunião ampliada do secretariado convocada pelo governador na segunda-feira à noite. PO documento foi assinado por secretários e dirigente dos órgãos estaduais. Começa com a situação e um equívoco histórico. De que Carlos Moisés da Silva e Daniela Renehr receberam 70% dos votos dos catarinenses no segundo turno da eleição de 2018. Na realidade, a maioria do eleitorado votou no 17, empurrada pelo discurso liberal e conservador e antipestista do candidato a presidente Jair Bolsonaro. Esta retórica foi revogada pelo governador já nos primeiros meses de governo com críticas de que tenha sido traidor”, salientou.

Moacir Pereira ainda ainda lembrou que o conteúdo da carta gerou indignação em lideres políticos do estado. “A carta também detona os deputados estaduais e o presidente da Alesc, acusando-os de que o governador está sendo vítima de um golpe político e que isso estaria ocorrendo porque o governo Moisés acabou com a corrupção na administração municipal. Os ex-governador Eduardo Moreira (MDB) ficou indignado com estas acusações. Lideres do MDB também reagiram com relação ao conteúdo, classificando de inverídico. Eduardo Moreira pavimentou o caminho para a posse de Moisés, assinou vários atos e garantiu a estabilidade financeira do novo governo.
Outra analise é que a carta chegou muito tarde. Os disparos contra o Poder Legislativo não devem surtir muito efeito”, citou.

Nessa terça-feira, 22, a Alesc nomeou os nove deputados que farão parte do segundo pedido de impeachment que trata da compra dos 200 respiradores e do hospital de campanha de Itajaí. “Hoje, quarta-feira, às 13h30min, os servidores comissionados do governo, na Beira Mar Norte em defesa de Carlos Moisés da Silva. Pretendem terminar em manifestação em frente da Assembleia Legislativa. Coincidentemente, chegarão no mesmo horário em que a Alesc vai eleger os deputados e o TJSC sorteará os integrantes do Tribunal Misto do Impeachment”, finalizou.

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