Lagoa que já deu sustento para muita gente, mas que hoje está tomada pela lama e por outros materiais que impedem o nascimento de peixes. Em 2015 foi apresentado um estudo que prometia desassorear a Lagoa da Urussanga Velha, em seus 206 hectares. A ideia era de que o serviço fosse feito na primeira legislatura do Balneário Rincão.

“Há um estudo, a Unesc está junto, é uma das únicas lagoas saloba, então há uma importância e depois o alargamento dessa barra que vai para o torneiro, e depois haverá um estudo para fazer molhes. É algo de muito importante, que está em estudos ainda, depende de muitos fatores”, comentou o policial licenciado Luiz Carlos Bitencourt.

De acordo com a professora de história, profunda conhecedora da Urussanga Velha, Elza de Mello Fernandes, no passado o local era fundamental para a região. “Existia o lugar para plantar e para pescar, o assoreamento veio com as minas de carvão, que veio pelo Rio Urussanga e acabou assoreando a barra”, comentou.

Uma das alternativas seria dragar os sedimentos do fundo e melhorar a circulação da água, até mesmo fazer a ligação com o mar surge como alternativa, já que a água da lagoa é salgada.

“Temos poucos peixes, também devido ao excesso de lama que temos na lagoa, com esse desassoreamento já vai ficar melhor, ela tem 6 metros de lama, de minas de carvão e poluição de fábricas, tudo é jogado na lagoa. Hoje ela não tem meio metro de água”, disse Maria Bernadete Vieira, a Nega.