O número de denúncias de assédio eleitoral aumentou em 2.000% em comparação a última eleição, em 2018, no Brasil. Segundo o procurador do Ministério Público do Trabalho (MPT), Bruno Martins Teixeira, no Estado, foram registradas mais de 200 irregularidades, desde a distribuição de santinhos até o compartilhamento de vídeos em grupo de WhatsApp. 

O MPT registrou, até o momento, 1.633 denúncias no país. Quase oito vezes mais o número registros ao longo do período eleitoral de 2018, onde foram 212 casos.  

Teixeira explica que já era esperado um acréscimo de denúncias, mas não nesta proporção. “A nossa expectativa é que a ação do MPT na eleição passada fosse repercutida. Não sabemos se esse aumento tem a ver pela falta de conhecimento dessas práticas”, comenta.   

A prática mais comum nessa eleição é reunir os funcionários e manifestar o apoio do empregador em um candidato, tanto no Legislativo, quanto no Executivo. “Os casos mais graves incluem a compra de votos, dando uma bonificação no salário ou outro benefício como cesta básica”, explica o procurador.   

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Faltando dois dias para o pleito, em Criciúma, mais três irregularidades foram registradas nos últimos dias. O total chega a 18 denúncias. “Uma dessas empresas já havia recebido a recomendação do MPT e, mesmo assim, continuou com a circulação de vídeos e fake news em grupos de WhatsApp de trabalho”, afirma.

O que proibido nas empresas  

• Distribuição santinhos;  

• Colocar bandeiras ou frases de candidatos;  

• Encaminhar mensagens sobre candidatos em grupos de WhatsApp de trabalho;  

• O envio de mensagens com Fake News relativas a candidatos.    

O que é permitido 

• É permitido que o eleitor, pessoa física, indique apoio a determinado candidato nas suas redes sociais.