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Criciúma tem 41 focos de dengue; especialista reforça cuidados

Crescente representa aumento de 410% dos registros em relação ao ano passado
Por Paulo Monteiro Criciúma - SC , 28/05/2020 - 18:49 Atualizado em 28/05/2020 - 18:51
Foto: divulgação
Foto: divulgação

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O município de Criciúma conta, atualmente, com 41 focos de dengue registrados pelo Centro de Controle de  Zoonoses (CCZ). O número preocupa, já que representa um aumento de 410% quando comparado à todo o ano de 2019, de janeiro à dezembro. Médica veterinária do CZZ. Mayara Vieira reforça cuidados necessários por parte da população.

“Estamos entrando em junho, na metade do ano, e já contabilizamos 41 focos, sendo o último detectado no dia 26 de maio, no Bairro Vila Isabel. Possuímos 610 armadilhas distribuídas por todos os bairros do municípios, e elas são visitadas semanalmente pelos agentes de endemias”, destacou Mayara.

Além das 610 armadilhas, Criciúma conta com 165 pontos estratégicos em áreas comerciais que também são monitorados. Os bairros Nossa Senhora da Salete e Próspera são os que já registraram mais focos da dengue até então. Somente entre os meses de fevereiro e março, foram cerca de 20 focos detectados no município.

“Estamos vendo a tendência de que o mosquito só se prolifera no verão não está mais se aplicando, estamos identificando focos durante todos os meses do ano. Precisamos sempre reforçar aqueles cuidados”, disse a médica veterinária. O foco do mosquito Aedes Aegypti  pode transmitir não somente dengue como também a febre chikungunya, zika vírus e febre amarela urbana. 

Entre os cuidados mais básicos recomendados pela médica está a atenção a água parada nos ralos, pneus, garrafas, folhas côncavas de árvores e até mesmo cascas de ovo. Nos potes de animais e piscinas, deve-se escovar as bordas semanalmente. A caixa d’água não deve ficar aberta e os vasos de plantas devem contar com areia até a beirada. 

“Nossa equipe de agentes não parou neste período de pandemia, para conseguir eliminar essa manutenção ou até proliferação do vetor no município. Basta alguém viajar para Joinville e Balneário Camboriú para contrair a doença e vir para cá para começar a disseminação, porque o vetor a gente já tem”, pontuou.

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