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Coronavírus chega ao esporte: zagueiro italiano infectado e NBA suspensa

Daniele Rugani e o pivô do Utah Jazz, Rudy Gobert testaram positivo para o vírus; Liga dos Campeões teve jogos sem torcida
Por Heitor Araujo 12/03/2020 - 07:36 Atualizado em 12/03/2020 - 15:08
Foto: Divulgação
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Sobre o coronavírus - surto qualificado como pandemia pela Organização Mundial da Saúde (OMS) - falou-se sobre os impactos na produção, economia, migração e, claro, saúde pública. Agora, a nova mutação do vírus atingiu de vez outra área de atuação: o esporte. Na quarta-feira, 11, dois esportistas "mundiais" foram diagnosticados com o vírus: Daniele Rugani, zagueiro italiano da Juventus de Turim, e o pivô francês Rudy Gobert, do Utah Jazz, equipe de basquetebol de Salt Lake City.

Pelo Twitter, o futebolista tranquilizou a todos, afirmando que está bem, mas alertou que o vírus não faz distinção e para as pessoas seguirem as regras. O Campeonato Italiano está paralisado por tempo indeterminado: na tabela, a Juventus é líder com 63 pontos, seguido pela Lazio, com 62, faltando 12 rodadas para o fim. O país é o mais atingido da Europa e o segundo no mundo pelo surto. Todo o território está em quarentena; até quarta-feira, eram mais de 10 mil casos confirmados e mais de 800 mortes.

Ainda no futebol, as partidas entre Valencia e Atalanta e Paris Saint Germain e Borussia Dortmund, em Valencia e Paris, respectivamente, foram com portões fechados, sem torcida. Nos dois casos, torcedores contrariaram as recomendações das autoridades e aglomeraram-se na chegada dos times ao estádio. Após a classificação do Atalanta para as quartas de final, o time de Bérgamo - da região da Lombardia, a mais atingida da Itália - pediu para torcedores não comemorarem o feito inédito. 

A Juventus tem confronto marcado pela Liga dos Campeões para a próxima terça-feira, contra o Lyon, em Turim. Portais portugueses noticiam que o atacante Cristiano Ronaldo está na Ilha da Madeira, onde nasceu e se criou, e recusa-se a voltar à Itália em meio ao surto.

Na NBA, dois jogos foram cancelados na quarta-feira, entre Utah Jazz e Oklahoma City e Sacramento Kings e New Orleans Pelicans. Os fatos aconteceram após o pivô Rudy Gobert, do Utah Jazz, testar positivo para o coronavírus. O jogador, no começo desta semana, ironizou os cuidados contra a contaminação em entrevista coletiva, tocando em todos os microfones. O jogo entre Sacramento e Pelicans foi cancelado porque o árbitro escalado trabalhou recentemente em uma partida do Jazz.

Depois do pivô de Utah testar positivo, a maior liga do basquetebol mundial definiu por concluir a rodada em andamento e depois, também por tempo indeterminado, suspender o campeonato. Nos Estados Unidos, o presidente Donald Trump, que inicialmente desacreditou no potencial de expansão do coronavírus, suspendeu os voos europeus. Pelo Twitter, Trump anunciou que usará todo o poder do governo federal para lidar com o desafio do coronavírus.

Com o vírus espalhando-se pelos países europeus, surge o debate: o que fazer com os campeonatos locais e a Liga dos Campeões? Três casos chamam a atenção: na Espanha, Barcelona e Real Madrid, arquirrivais em questões esportivas, culturais e políticas, estão dois pontos separados na ponta da tabela. Na Itália, um ponto separa a Juventus, atual octa-campeã, da Lazio, que não ganha o título há 20 anos. Na Inglaterra, o Liverpool lidera por 22 pontos de diferença do vice-líder e deve ganhar a liga depois de um jejum histórico de 30 anos. 

Se seguir a tendência e os campeonatos nacionais forem suspensos, o que acontece com títulos e rebaixamentos? Mantêm-se as tabelas atuais ou suspende total e a temporada termina sem campeões?

Tags: coronavírus

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