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Conselho Fiscal da Cooperaliança acompanha denúncias e pode convocar assembleia

Conselheiros têm até sexta-feira (12) para se manifestar antes de decisão sobre medidas administrativas

Por Maryele Cardoso 09/09/2025 - 19:18 Atualizado há 3 horas
Foto: Maryele Cardoso/4oito
Foto: Maryele Cardoso/4oito

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O Conselho Fiscal da Cooperaliança se reuniu nesta terça-feira (9), no auditório da Associação dos Aposentados e Pensionistas de Içara, para discutir os próximos passos diante das denúncias que atingem a atual gestão da cooperativa. O atual presidente Reginaldo de Jesus, o Dedê, é apontado pela Polícia Civil por diversas fraudes e, mesmo pressionado, não apresentou pedido de afastamento voluntário.

Segundo o assessor jurídico do Conselho de Administração, Marcelo Odete Fabres, já existe uma ação penal em andamento, movida pelo Ministério Público, que denunciou 11 pessoas. Entre os investigados estão dois membros do Conselho de Administração e dois funcionários. “Foi sugerido que os conselheiros denunciados se afastem espontaneamente até a conclusão da ação. O Conselho Fiscal vai analisar individualmente cada manifestação para então deliberar sobre a convocação de uma assembleia, que caberá ao cooperado decidir os rumos da administração”, explica.

O conselho fiscal está acompanhando de perto todas as etapas do processo para garantir responsabilidade e transparência. De acordo com o coordenador do Conselho Fiscal da Cooperaliança, Jandir Sorato, a atuação do Ministério Público abriu caminho para que o conselho possa apurar possíveis irregularidades de forma detalhada e criteriosa, protegendo os interesses dos cooperados e assegurando que decisões importantes sejam tomadas com base em informações claras e fundamentadas. "Em 2022, surgiram informações e o GAECO atuou na época, resultando na prisão do presidente por cerca de uma semana. A partir daí, o trabalho do doutor Rafael e da polícia foi exemplar, mesmo que tenha demorado, porque todo o processo foi esmiuçado com muito cuidado e detalhamento. Esse trabalho abriu portas para que pudéssemos apresentar aos cooperados os fatos que realmente aconteceram", conta.

Além disso, Sorato destaca que a apuração busca resguardar os consumidores, principais prejudicados com as irregularidades. “A senhorinha com o orçamento apertado, que durante o mês precisa pagar contas de energia de 100 ou 200 reais, muitas vezes acaba atrasando alguma fatura, e eles vão lá e cortam a energia, enquanto se descobre superfaturamento e negociações de terrenos dentro da cooperativa É triste acompanhar esse processo e perceber que, o dinheiro vai parar no bolso de outras pessoas. E a gente ainda vê loteadores dando terrenos, a troco de postes doados", afirma.

O prazo para que os conselheiros de administração se manifestem encerra na próxima sexta-feira (12). A partir daí, poderá ser convocada uma assembleia geral para deliberar sobre afastamentos e responsabilidades.

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