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Como as entidades beneficentes de Criciúma estão atuando na pandemia

Instituições não param e seguem trabalhando de forma remota ou presencial, mas com dificuldades
Por Paulo Monteiro Criciúma - SC , 27/05/2020 - 12:15 Atualizado em 27/05/2020 - 12:15
Foto: divulgação
Foto: divulgação

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Criciúma e região contam com diversas entidades beneficentes que estão tendo que se empenhar ao máximo para continuar realizando atividades durante a pandemia, respeitando todas as medidas de segurança do Ministério da Saúde. Por mais que muitas estejam com suas portas fechadas, as atividades não pararam e as doações ainda estão sendo bem vindas.

Devido às regras de distanciamento social, a Associação de Amigos do Autista (AMA) teve de cessar as suas atividades presenciais. Nas primeiras semanas, os trabalhos eram realizados de forma remota com os alunos, mas logo surgiu a necessidade de uma atuação presencial respeitando todas as medidas de segurança.

“Comecei a visitar as casas, ver as necessidades e fazer alguma visita quando o problema é muito grande e a mãe não consegue trabalhar o comportamento do aluno, então levamos a fisioterapeuta ou a psicóloga à casa. O autismo é considerado grupo de risco, eles não conseguem usar máscaras e com álcool em gel ficam irritados, é preciso um cuidado muito grande”, destacou a diretoria pedagógica da AMA, Sandra Henrique. 

A Casa Guido, que trabalha com crianças com câncer, vem enfrentando dificuldades somadas à pandemia de Covid-19. “Junto com a pandemia veio o agravamento da situação de pacientes, não com coronavírus, mas a necessidade de alto custo que nos deixou bastante preocupados”, pontuou a coordenadora da entidade, Rosane Gonçalves. 

A adesão de novos carnês de doação para a Casa ainda está sendo fraca e, para se manter, a entidade continua realizando a venda de bolachas, biscoitos e cavaquinhos toda quarta, quinta e sexta-feira, das 9h às 18h em frente a sede na rua Santo Antônio, Centro. “Continuamos na luta”, ressaltou Rosane.

A Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais (APAE) também segue mobilizada - de forma remota e com atividades online. Com as portas fechadas, toda a equipe da entidade está em contato frequente com os alunos via WhatsApp. Estão sendo passadas orientações, dando todo o apoio às famílias”, disse a diretora pedagógica da instituição, Rosa Maria Borges. 

As doações para a APAE continuam sendo importante para o funcionamento da entidade, e podem ser feitas através do contato: 3438-1457.

Os profissionais do asilo São Vicente de Paulo também estão tendo que se adaptar para continuar prestando um serviço de segurança aos pacientes de risco. De acordo com o presidente da entidade, Hélio de Luca, as visitas foram canceladas e o foco dos profissionais é a saúde dos moradores.

“É complicado você cortar a visita de um idoso, ele fica lá dentro, senta e espera os amigos e familiares. Mas isso tem sido muito bem trabalhado pela nossa psicóloga e assistente social, que vêm fazendo atividades para que eles não sofram tanto”, pontuou.

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