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Chuvas: solo úmido e frutas de qualidade

Temperatura alta pode prejudicar, mas houve equilíbrio da umidade em dezembro
Por Erik Behenck Criciúma, SC, 02/01/2019 - 07:44
Melancias estão mais doces, atesta Márcio Sônego / Foto: Daniel Búrigo / A Tribuna / Arquivo
Melancias estão mais doces, atesta Márcio Sônego / Foto: Daniel Búrigo / A Tribuna / Arquivo

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A temperatura alta, acima dos 35ºC, e longos períodos sem chuva prejudicam a agricultura. Novembro já foi complicado, com dias de seca, assim como alguns dias de dezembro. A situação começou a melhorar em meados do mês passado, com precipitações constantes. Agora a umidade do trecho entre a BR-101 e a praia está em 84%, considerada boa, de acordo com o climatologista Márcio Sônego.

“A umidade do solo está adequada após um período complicado em novembro. Até o dia 16 de dezembro havia pouca umidade, com 49%, o mínimo chegou a 33%. Entre os dias 17 e 22, a umidade esteve em 100%. O índice ideal é acima dos 75%, abaixo disso as plantas sentem falta de água”, explica. Com pouca chuva, as lavouras e plantações necessitam irrigação.

Máxima de 39,9oC

A temperatura é outro ponto que pode prejudicar as plantações. A maior registrada em Criciúma em 2018 foi 39,9ºC. O climatologista lembra que no Natal de 2012 os termômetros chegaram a marcar 46ºC. “Esses dias quentes não geraram prejuízos porque duraram pouco tempo”, conta. Se não caiu água em novembro, em pelo menos duas semanas de dezembro foram registradas duas tempestades, que prejudicaram plantações de ameixas, principalmente.

A chuva ajuda com a pastagem para o gado e auxilia também em outras culturas. “Colabora com a lavoura do milho, o feijão e a mandioca também se beneficiaram. Mesmo que seja imerso na água, o arroz também cresce, principalmente com as elevações de temperatura”, garante.

Frutas mais doces

Com menos água disponível para o crescimento, as frutas costumam ficar mais doces. “A melancia está ótima, ela concentrou mais açúcar devido ao tempo seco de dezembro. Se ela pegar um tempo com menos chuvas, fica mais doce. O produtor sai perdendo com o peso do produto, mas, para o consumidor, é bom, já que a fruta fica com mais qualidade. O mesmo vale para as uvas”, diz Sônego.

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