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Calor de rachar: Criciúma tem três dias seguidos com sensação acima dos 40°C

Domingo foi o dia mais quente, com sensação térmica de 44°C; sorveteiros e taxistas veem aumento de clientes
Por Heitor Araujo Criciúma - SC, 17/02/2020 - 17:29 Atualizado em 17/02/2020 - 18:15
Fotos: Heitor Araujo
Fotos: Heitor Araujo

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O verão de 202O é considerado comportado no Sul catarinense, sem o registro de temperaturas extremas. Porém, nos últimos dias a escrita tem se desgastado. Desde sábado, a sensação térmica em Criciúma ultrapassa os 40°C, situação que deve manter-se para a terça-feira, quando a chuva retorna com o vento sul e ameniza a temperatura mais para o final da tarde. Com o calor dos últimos dias, setores do comércio do Centro da cidade comemoram o aumento sazonal das vendas.

De acordo com o climatologista Márcio Sônego, a temperatura mais elevada nos últimos dias foi no domingo. O termômetro marcou 35,6°C, enquanto a sensação térmica disparou para os 44°C. Nesta segunda, o calor atormentou quem teve que ir até o centro da cidade, com temperaturas semelhantes, mas um pouco mais baixas do que no domingo.

O termômetro da Praça Nereu Ramos marcava 35°C às 16h. A sensação durante a tarde atingiu os 42°C, maior do que no sábado, quanda foi de 41. O forte calor motiva os passantes pelo Centro a acharem alternativas. Na Praça, os bancos à sombra das árvores são os mais procurados. Comerciantes de sorvetes e bebidas geladas testemunham um aumento real diário nas vendas.

Gerente de uma sorveteria, Alexandre Luís Steffens diz que em um dia mais quente de verão, como tem sido desde o sábado, a venda chega a aumentar em 40% se comparado a um dia regular da estação. As casquinhas são as mais procuradas e em um dia, chega-se a vender 500 unidades - ele destaca que em um dia de inverno, por exemplo, o número não chega a dez.

Assim, os dois atendentes tem que dar um jeito para conseguir atender a demanda. "A gente não contrata funcionário extra, tem que 'se virar nos 30'. Não adianta eu contratar alguém, aí no dia seguinte faz frio e eu tenho que mandar embora", explicou o gerente. 

O mesmo aumento é registrado por quem vende bebidas na praça, com maior incidência de pedestres que passam pelo local, compram uma água e continuam o trajeto. Quem também recebe um faturamento extra com o calor são os taxistas. Fábio Martinello aponta que em dias amenos, as corridas curtas são mais raras.

"Quando não faz tão calor, não tem muito aquela coisa de uma corrida mais curta. Com a temperatura mais alta, o pessoal passa por aqui, vê o táxi e acaba pedindo o serviço. Levo gente que vai rapidinho até o Hospital São José ou outros lugares aqui da volta", aponta. 

A recente onda de calor já tem data para terminar, de acordo com o climatologista Márcio Sônego. "Terça-feira é o último dia tão quente, com seus 36° ou 38°C. Quarta vai no máximo a 30° e segue fresco durante o carnaval", apontou. A chuva deve chegar ao fim da tarde de terça-feira com o vento sul. 

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