O drama vivido pelo personagem, Afonso Almeida Roitman, da novela Vale Tudo, trouxe à tona a importância da doação de células-tronco e do transplante de medula óssea. Casos reais, como o de Márcio Zanatta, que há quatro anos recebeu um transplante alogênico não aparentado com células de uma doadora jovem da Califórnia, mostram como esse procedimento pode salvar vidas. “É um assunto que salva vidas, mas temos poucos doadores e muitas pessoas ainda não sabem como se cadastrar”, explicou o hematologista, Doutor Vitor Hugo Parpinelli Ricci em entrevista a rádio Som Maior no Programa Mais nesta quinta-feira (09).
As células-tronco hematopoéticas da medula são usadas para tratar doenças graves, como leucemias e linfomas, e o transplante é indicado quando outros tratamentos, como a quimioterapia, não são suficientes. Segundo o médico, a busca por doadores compatíveis é difícil: no Brasil, apenas 2% da população está cadastrada, e a chance de encontrar um doador não aparentado é de cerca de uma em 100 mil. “Mesmo com milhões de cadastrados, a diversidade genética do país torna a compatibilidade mais complexa”, explicou.
Anne Beatrice Zanatta, filha de Márcio e doadora de sangue, relatou como foi enfrentar a doença do pai e a expectativa de encontrar um doador. “Primeiro testamos a família, mas nenhum era compatível. Então a equipe recorreu ao REDOME e encontrou um doador internacional. Foi um processo tenso, mas que acabou salvando a vida dele”, contou. Especialistas reforçam a necessidade de conscientização sobre a doação de medula para aumentar as chances de salvar vidas.
Ouça na íntegra o Programa Mais desta sexta-feira (09):
[Áudio] Programa Mais: Doação de medula óssea salva vidas e precisa de mais doadores
Casos reais mostram como transplantes salvam vidas

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