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[Áudio] Com aumento de juros, construção civil fecha 2025 em queda

Olvacir Bez Fontana projeta aumento de até 8% nos impostos sobre imóveis com a Reforma Tributária

Por Davi Brabos Criciúma, SC, 05/12/2025 - 11:23 Atualizado há 1 minuto
Foto: Freepik
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O setor da construção civil encerrou 2025 com desempenho abaixo do esperado, impactado principalmente pelos juros elevados e pelo encarecimento do financiamento imobiliário.

De acordo com o empresário Olvacir Bez Fontana, fundador da Construtora Fontana, o cenário nacional refletiu diretamente no ritmo de lançamentos e na capacidade de investimento das empresas. “Os indicadores que nós temos foi um ano pior do que 2023”, afirmou, em entrevista ao Programa Adelor Lessa, nesta sexta-feira (05).

Ele ainda destaca que o custo do crédito comprometeu decisões de consumo e investimento. “Hoje, com juros de 15%, é difícil a empresa que tem um lucro de 15% sobre o seu patrimônio”, reflete.

Segundo Fontana, a classe média foi a mais afetada pela alta dos financiamentos, o que reduziu a procura por imóveis. “A classe média sofre muito, porque o financiamento está muito caro”, disse. Ele também aponta perda de competitividade do país. “O Brasil era a décima economia do mundo, virou a décima primeira. O Brasil está perdendo até para a Rússia, que a Rússia está em guerra”, avaliou.

Olvacir Bez Fontana projeta aumento de até 8% nos impostos sobre imóveis com a Reforma Tributária - Foto: Sophia Rabelo/4oito

Preocupação com a Reforma Tributária

Sobre a Reforma Tributária, Fontana demonstrou preocupação com o impacto no preço final dos imóveis. “O nosso setor vai subir 7% a 8% os impostos em cima dos imóveis. Então, o preço vai subir”, declarou. Ele avalia que as mudanças podem desestimular investimentos no mercado de locação. “Eu acho que é um mau negócio porque vai desincentivar a compra de imóveis para aluguel”, acrescenta.

O empresário também projeta tendências para a próxima década, reforçando a busca por empreendimentos verticais e completos. "Cada vez mais as pessoas estão com menos tempo. Cada vez mais as pessoas querem estar perto dos serviços e do trabalho. Cada vez mais as pessoas têm problema no trânsito de infraestrutura", aponta.

Para ele, a verticalização seguirá forte, pela lógica de redução de custos e praticidade. “A maneira de baixar custo é na verticalização, onde o custo é menor e você está perto de todos os serviços”, finaliza.

Ouça, na íntegra, a entrevista do empresário:

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