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As quatro opções de Cavalo para o ataque

Léo Gamalho, suspenso, é o responsável por 34% dos gols do Tigre na Série B; Reinaldo, Julimar, Vinícius e Andrew são as opções
Por Heitor Araujo Criciúma - SC, 30/10/2019 - 15:02
Vinícius veio com pompa e até agora só marcou uma vez (Foto: Jota Éder / Arquivo)
Vinícius veio com pompa e até agora só marcou uma vez (Foto: Jota Éder / Arquivo)

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Os números de Léo Gamalho estão longe de encantar o torcedor do Tigre. Ainda assim, o camisa 99 é o artilheiro do time na Série B, com oito gols marcados, e configura-se como uma ausência a ser muito sentida para o confronto contra o São Bento, no sábado. A partida contra o lanterna é mais uma decisão do Criciúma no estádio Heriberto Hülse, na luta contra o rebaixamento na Série B.

A expulsão de Gamalho contra o Figueirense trouxe muitos protestos dos jogadores dentro de campo. E na arquibancada do Orlando Scarpelli, quase ninguém entendeu. O centroavante comemorou o segundo gol dele na partida, o de empate contra o Figueirense, no alambrado. Por isso, levou o segundo amarelo dentro do jogo, consequentemente sendo expulso.

Sem o artilheiro, responsável por 34% dos gols do Tigre na Série B – ou seja, a cada 3 gols do Criciúma, pelo menos um foi de Gamalho -, Cavalo terá quatro opções para lançar às duas ou três vagas no ataque contra o São Bento, dependendo do esquema adotado.

Amado ou odiado? Gamalho é o homem gol do Tigre na Série B
(Foto: Guilherme Hahn / Carvoeiro Doente)

Poucos gols

É a tônica do Tigre na competição. Foram apenas 23 gols marcados em 31 rodadas. Depois de Gamalho, os maiores artilheiros são os meias Daniel Costa e Foguinho, com 3 gols cada, e o zagueiro Sandro, com dois gols.

Reinaldo e Vinícius formaram o trio de ataque ao lado de Léo Gamalho no último sábado. Reinaldo ainda não fez gol como profissional, enquanto Vinícius precisou de mais de 30 jogos para marcar o primeiro gol com a camisa do Tigre. O jogador, revelado pelo Palmeiras e com passagem pelo futebol turco, parou por aí.

Como formar o time?

É a grande questão para Cavalo. De acordo com o repórter Jota Éder, do Timaço da Som Maior, o técnico já confirmou o retorno de Andrew ao time, após cumprir suspensão contra o Figueirense. Se mantiver o esquema com três atacantes, restariam três opções para duas vagas: Julimar, Reinaldo e Vinícius. Como está cada um na temporada?

Julimar

O jovem foi titular com Wilsão logo na saída de Gilson Kleina, na empolgação da convocação à Seleção Brasileira sub-18. Na Série B, o atacante tem apenas um gol e uma assistência. O gol, vale dizer, foi um golaço, de fora da área, contra o Londrina, na 16ª rodada, no empate em 1 a 1. Sem aproveitar as chances, voltou ao banco de reservas. Jogou em 11 oportunidades, sendo quatro como titular. É considerado o homem mais de área pelo técnico Roberto Cavalo, dentre os disponíveis.

Convocação à Sub-18 foi o ponto alto de Julimar na temporada (Foto: Divulgação)

Vinícius

Uma das contratações do Tigre para a temporada, Vinícius também tem apenas um gol nesta Série B. Foi de cabeça, contra o Brasil, no empate em 2 a 2 no Heriberto Hülse, válido pela 27ª rodada. O atacante atuou em 29 oportunidades, começando entre os onze em 24 jogos. É a opção que mais deu assistências: 3 até o momento.

Reinaldo

Titular em oito oportunidades, o jovem de 18 anos ainda não fez gol e nem deu assistências na Série B. Ele ainda saiu do banco de reservas em outras 9 oportunidades. Como profissional, já são 29 partidas sem marcar pelo Tigre. Contra o Figueirense, começou como titular, mas foi sacado no intervalo para a entrada de Daniel Costa.

Possibilidade do 4-4-2

Com o retorno de Carlos Eduardo na lateral direita e a possibilidade de volta do volante Eduardo, não está descartado também o retorno ao esquema com 4 meio-campistas. Mesmo se Eduardo não retornar, o esquema com quatro meias ainda pode aparecer com a entrada de Daniel Costa ao lado de Reis, com Wesley permanecendo como primeiro volante.

Cavalo terá mais três treinamentos para definir a equipe que entra em campo contra o São Bento, às 19h, no estádio Heriberto Hülse. O clima é de decisão e a vitória já é considerada obrigatória no vestiário e, evidentemente, nas arquibancadas.

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