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Apenas 25% dos internados em UTI estão na Unimed em Criciúma

No plano de saúde, que viu o pico de internações em abril, estão cinco pacientes em UTI: apenas um entubado
Por Heitor Araujo Criciúma - SC, 23/06/2020 - 11:50 Atualizado em 23/06/2020 - 12:06
Foto: Arquivo / 4oito
Foto: Arquivo / 4oito

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Enquanto as internações crescem rapidamente na saúde pública e os pacientes já ocupam 60% dos leitos de UTI oferecidos pelo Sus em Criciúma para o combate à Covid-19, os números na saúde suplementar, de atendimento particular, aumentam, mas em passos mais lentos. Dos 20 internados na cidade em boletim divulgado na segunda-feira, 22, pela prefeitura, cinco estão na Unimed, ou seja, 25% dos casos. 

De acordo com o presidente da cooperativa no município, o médico Leandro Avany Nunes, a tendência é de que a partir de agora os números permaneçam mais baixos na saúde privada, por um motivo simples: o menor percentual de população atendida pela Unimed. No começo da pandemia, o hospital do plano teve o pico em meados de abril e viu queda brusca de internações, para voltar a crescer nos últimos dias. 

"Na primeira etapa eram (contaminadas) as pessoas que estavam viajando e vieram do exterior, ou tiveram contato com essas pessoas. A saúde suplementar teve grande aumento (de internações). No segundo momento, com a abertura, aconteceu a contaminação da periferia. Na terceira etapa não há mais a diferenciação, então há uma disseminação comunitária e todas as pessoas envolvidas. É provável que a Unimed fique com menos pacientes porque corresponde a 25% (do público)", ressalta.

De segunda para terça-feira, o número de internados aumentou no hospital da Unimed. De 18 em clínica para 20. Na UTI, foi de quatro para cinco pacientes, entre confirmados e suspeitos de coronavírus. Porém, segundo Leandro, apenas um caso é mais grave e necessita de ventilação mecânica. 

"Dos cinco na UTI, um está em estado grave, os outros quatro não estão em ventilação, apenas em cuidados intensivos. Já tivemos sete pacientes em ventilação. Aumentou o número de casos com lesões tomográficas, mas ainda não tem, na saúde suplementar, o maior número de casos gravíssimos", destaca.

Ele reforça o pedido de especialistas da saúde pela conscientização da população em evitar aglomerações. "Esse momento é o preâmbulo, o início da gravidade. Há um sinal de alerta, a população deve ficar atenta aos cuidados, que devem ser intensivos. Diminuir as aglomerações e quando for muito necessário com todos os cuidados", concluiu Leandro. 

Dois óbitos foram registrados em Criciúma nesta terça-feira, ambos de pacientes de outros municípios internados na cidade. O total de óbitos no município subiu para 19: 11 de pessoas de Criciúma e oito de outras localidades. 

Tags: coronavírus

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