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"A Unimed está de portas abertas para quem quiser fotografar"

Presidente da Unimed evitou polemizar declaração de Bolsonaro e avalia que "pior já passou" na pandemia
Por Heitor Araujo Criciúma - SC, 12/06/2020 - 11:19 Atualizado em 12/06/2020 - 11:52
Leandro Avany Nunes, presidente da Unimed Criciúma / Arquivo / 4oito
Leandro Avany Nunes, presidente da Unimed Criciúma / Arquivo / 4oito

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A situação da saúde complementar - aquele atendimento pela rede privada - em Criciúma é encarada com otimismo pelo presidente da Unimed no município, Leandro Avany Nunes. Na avaliação do médico, o pico do coronavírus entre os atendidos pelo plano de sáude já passou - em abril houve 10 internados em UTI simultaneamente e hoje há apenas um - e a população deve permanecer com os cuidados básicos de higiene enquanto as atividades retornam gradualmente. O médico falou, ainda, que a Unimed está aberta para quem quiser fotografar (alusão à fala de Bolsonaro) e que pode sim haver erros, porém irrelevantes, no número de óbitos por Covid-19. 

Para Leandro, o transporte público não acarretará em elevação no número de internados na saúde complementar; a preocupação será com o retorno às aulas, quando poderá apresentar algum aumento de casos. Em entrevista à Rádio Som Maior, o médico respondeu à declaração de Bolsonaro sobre pessoas invadirem hospitais para fotografar as áreas de internação. O presidente do Brasil tem adotado o discurso negacionista dos efeitos do vírus no país, inclusive levantando suspeitas de supernotificação de casos, ao contrário da avaliação de subnotificação de especialistas da área da saúde.

"Se alguém quiser bater foto na Unimed está aberto, a gente leva com o maior carinho mas com todos os cuidados que devem ter. Em Criciúma os números são abertos", disse Avany. No entanto, o presidente da Unimed Criciúma evitou politizar o assunto. "Torço para que o nosso presidente consiga fazer um bom governo e o país avance", amenizou. 

"O cálculo de morte é feito pelo atestado de óbito. Se o caso não era comprovado e o médico documentou porque achou que era Covid-19, pode acontecer um percentual de erro. Deve ter erro, porque podem ter síndromes gripais, de diagnóstico - que é comum - pode ter erro de até 10%", acrescentou.

Porém, segundo Leandro, esse possível erro é irrelevante no combate ao vírus "Não muda na nossa conduta, dos médicos que estão tratando e da sociedade. Quais as intenções desse documento que foi feito, será que tem intenção política? A gente não sabe disso. 4 mil a mais ou a menos, são pessoas que estão morrendo", ponderou.

Leandro ressaltou a visão otimista sobre o controle à pandemia em Santa Catarina. Disse que o lockdown precoce ajudou nos baixos índices no estado e elogiou a atuação de Criciúma na fiscalização e medidas de prevenção. "Pode haver aumento de casos quando as escolas voltarem. Todas as previsões que a Unimed fez se concretizaram, inclusive com as datas previstas. A previsão é de que a gente vai ficar bem, Santa Catarina e Criciúma principalmente, até o resto do ano, mas a gente vai ter que ficar se cuidando", concluiu. 

Tags: coronavírus

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