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A primeira competição

Catarinense Karla Cenne, pilota de asa delta, representará Santa Catarina no campeonato gaúcho
Por Lucas Renan Domingos Criciúma, SC, 19/10/2018 - 11:00
Karla está treinando em Brasília, a melhor cidade para prática do esporte/Foto: Divulgação
Karla está treinando em Brasília, a melhor cidade para prática do esporte/Foto: Divulgação

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Entre os dias 15 e 18 de novembro irá acontecer na cidade de Sapiranga, no Rio Grande do Sul, a primeira etapa do Campeonato Gaúcho de Asa Delta. O Estado de Santa Catarina, estará representado na competição pela piloto Karla Cenne. Com 25 anos e natural da cidade de Timbé do Sul, ela é a única mulher catarinense, atualmente, a estar formada no esporte, capaz de voar sozinha. Esta será a primeira vez que ela participará de uma competição.

Karla conheceu o esporte em sua cidade natal. O município é conhecido por ter bons locais para a prática do esporte. “Eu fiz alguns voos acompanhada. Depois que descobri que existiam competições do esporte, comecei a fazer o curso para me formar e realmente competir”, explicou a piloto.

Como essa será sua primeira participação em um campeonato, a catarinense tem buscado se especializar no esporte e conseguir aumentar de nível. Por isso, desde o ano passado, ela está treinando em Brasília, considerado a melhor cidade para voos de asa delta. “Preciso aumentar meu nível na confederação para subir para competições maiores e chegar ao campeonato Brasileiro”, destacou Karla.

As dificuldades do esporte

Mas para chegar ao nível de disputar títulos pelo Brasil, a primeira foi quebrar paradigmas. Anos atrás o esporte era visto muito como uma modalidade voltada ao público masculino. As preparações exigiam, muitas da vezes, treinamentos mais favoráveis aos homens, do que as mulheres.

“Hoje já está um pouco diferente. E os homens tem aceitado muito bem a nossa presença no meio deles. As mulheres podem, sim, se tornarem pilotas e praticar o voo de asa delta com segurança. A minha intenção de ser uma competidora é também atrair mais mulheres para o esporte”, afirmou Karla.

Assim como outros esportes, os pilotos de asa delta, principalmente os iniciantes, passam por dificuldades não só nos treinamentos, mas também na parte financeira. “No Rio Grande do Sul vou voar pela categoria asa de plano simples, voltada para iniciantes. Para participar do gaúcho vou ter muitos custos com transporte de asa e outras despesas que terei. Por isso estou em busca de patrocínios”, acrescentou a piloto.

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