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A história dos 122 anos do Cinema Brasileiro (ÁUDIO)

Atrizes de renome nacional falaram sobre o assunto no Programa Do Avesso
Vitor Netto Criciúma, SC, 20/06/2020 - 09:11 Atualizado em 20/06/2020 - 10:14
Fotos: Divulgação
Fotos: Divulgação

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Uma coisa todos temos certeza: todo mundo gosta de assistir um bom filme. Pode ser em casa, no cinema, acompanhado por uma pipoca, com os amigos ou até sozinho, mas todos gostam de um bom cinema. Ontem, comemorou-se o Dia Nacional do Cinema, que completou 122 anos. O programa Do Avesso desta sexta-feira, 19, contou com a participação de grandes nomes do cinema, como Dira Paes, Bárbara Paz e Marina Person. 

O dia do Cinema é comemorado no dia 19 pois é considerado que o primeiro filme no Brasil foi gravado nesta data. Chamado de "Vista da baia da Guanabara", o filme teria sido o primeiro a ser filmado por um cinegrafista italiano. A primeira exibição de um filme no Brasil foi em 8 de julho de 1896, dois anos antes, contudo não era um filme brasileiro. 

O cinema brasileiro conta com o cinema marginal, o cinema novo, a pornô chanchada, a chanchada entre outros tantos gêneros até os dias de hoje. "Muitas pessoas afirmam que o cinema brasileiro não é bom, mas tem outros muitos filmes que envolvem muitos outros gêneros, que são as novas faces do cinema brasileiro", explica o cineasta e apresentador Do Avesso, Vitor Búrigo. 

Com vasta atuação na TV e no cinema, a atriz Dira Paes está há 35 anos no meio audiovisual. "Eu não tenho como negar como sou orgulhosa de fazer parte da história do cinema brasileiro. É como se a gente pudesse se eternizar nos filmes, ficar eternizada no tempo. Eu acho que o cinema brasileiro ele edifica a cultura brasileira. Apesar de tantas dificuldades de incentivo ao audiovisual, nós percebemos como o cinema prospera, apesar das dificuldades, e como ele reflete a cultura, os documentos e a nossa história", comenta. 

A atriz Bárbara Paz também conta com uma importante trajetória no mundo do cinema brasileiro. No ano passado, ela levou o prêmio de melhor documentário sobre cinema da Venice Classics, do 76º Festival de Veneza. O documentário “Babenco – Alguém tem que ouvir o coração e dizer: parou” foi dirigido por ela e conta a história de Héctor Babenco. "Era um filme sobre memória, e acabou sendo um filme de partida da memória de um grande pensador que atuou no cinema", explica. 

A ex-VJ Marina Person também tem as suas raízes no cinema brasileiro. Apesar de trabalhar 15 anos na MTV, seu pai atuava no ramo do cinema e ela iniciou na MTV por causa do cinema. Seu marido, cunhado e outros familiares também trabalham com cinema. 

Em 2015 Marina dirigiu o filme Califórnia, que conta a história de Estela, uma adolescente do início dos anos 80, que vive os conflitos típicos da idade, de identidade, amizade e amor e conta também a história do tio de Estela, o Carlos, que volta da Califórnia para o Brasil. Muitas das referências do filme são da própria Marina. "Para mim, o mais importante era falar um pouco da minha adolescente nessa época. Eu era aquela menina que viveu nesse tempo de 1984", enfatiza. Nesse período em que o filme se passa, acontecem no Brasil as Diretas Já e no mundo a descoberta da AIDS. 

Marina também já atuou e dirigiu outros clássicos do cinema brasileiro.

 

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