Há dez anos, em 27 de maio de 2015, um incêndio de grandes proporções destruiu setores essenciais da Prefeitura de Criciúma, exigindo a interdição do Paço Municipal e a realocação dos serviços. Onze dias depois, um segundo incêndio agravou os danos. As causas foram atribuídas a sobrecargas elétricas, sem indícios de ação criminosa.
Com 70% do prédio comprometido, a reconstrução começou em 2017, após decreto de emergência. A obra, concluída em 2018, custou cerca de R$ 10,5 milhões e incluiu modernização elétrica, reforço estrutural e melhorias no sistema de combate a incêndios.
Reconstrução
Em janeiro de 2017, o Governo de Criciúma retomou as obras de reestruturação do Paço Municipal Marcos Rovaris, após a assinatura de um decreto de situação de emergência pelo então prefeito em exercício, Clésio Salvaro. A medida foi realizada para agilizar os serviços que foram interrompidos em 2016. A obra custou aproximadamente R$ 10,5 milhões e incluiu melhorias no sistema anti-incêndio e na recuperação da estrutura danificada com o uso de fibra de carbono, para reforço de concreto armado. Além disso, as instalações elétricas, hidráulicas e de climatização passaram por uma modernização. A reestruturação mobilizou o setor público e privado, além do apoio de empresas locais, que contribuíram com materiais como revestimentos cerâmicos. Apesar da modernização do espaço, o projeto valorizou a arquitetura original da estrutura, inaugurada em 1981.
Hoje, a sede do Poder Executivo funciona com estrutura moderna e segura. Como parte do processo de recuperação, a Prefeitura também avançou na digitalização de documentos, criando um sistema eletrônico com mais de 63 mil protocolos e ampliando a eficiência administrativa. “A reconstrução representou mais que obras. Foi a retomada da autoestima da cidade”, afirmou o prefeito Vagner Espindola.