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Engie Brasil registra Ebitda ajustado  de R$ 1,5 bi no 2º trimestre

Conselho de Administração aprovou a distribuição de dividendos equivalentes a 100% do lucro líquido ajustado do primeiro semestre de 2021
Por Redação Criciúma, SC, 08/08/2021 - 13:38
Foto: Divulgação
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A ENGIE Brasil Energia (EGIE3) registrou receita operacional líquida de R$ 3,1 bilhões no segundo trimestre de 2021, resultado R$ 446 milhões (16,6%) acima do apurado no mesmo período do ano passado, dos quais R$ 342 milhões motivados pelo segmento de transmissão. O Ebitda consolidado atingiu R$ 1,4 bilhão, queda de 4,4% (R$ 63 milhões) em comparação ao ano anterior. Desconsiderando efeitos não recorrentes, a variação passaria de um efeito negativo para um positivo de R$ 252 milhões (alta de 19,7%), mesmo diante de um cenário hidrológico desafiador.

Já o lucro líquido totalizou R$ 319 milhões no trimestre (-58,4% em comparação ao 2T20) e R$ 848 milhões no semestre (-33,6% comparado ao 1S20). “A queda do lucro líquido foi motivada principalmente pelo impacto do IGP-M sobre as concessões a pagar e pelo impairment sobre o investimento no Complexo Termelétrico Jorge Lacerda registrado no trimestre. Excluindo-se efeitos não recorrentes, o lucro líquido reduziu 28,0% no comparativo entre o 2T21 e o mesmo período de 2020, totalizando 13,5% na comparação do primeiro semestre”, ressaltou o Diretor Financeiro da ENGIE Brasil Energia, Marcelo Malta.

A mesma aceleração da inflação que impacta na correção das concessões, está gerando aumento no preço médio de venda de energia, com consequente incremento na receita da energia vendida. No 2T21, o preço médio de venda de energia atingiu R$ 205,35/MWh, 4,9% superior ao obtido no 2T20. A quantidade de energia vendida em contratos manteve-se estável entre os períodos comparados, tendo reduzido 0,4%.

No 2T21, as usinas operadas pela ENGIE Brasil Energia atingiram índice de disponibilidade de 97,3%, desconsiderando-se as paradas programadas, sendo 99,9% nas usinas hidrelétricas, 85,8% nas termelétricas e 92,1% nas usinas de fontes complementares — PCHs, biomassas, eólicas e fotovoltaicas. 

A produção de energia elétrica nas usinas operadas pela Companhia foi de 7.242 GWh no 2T21, 51,4% superior à produção do 2T20. Do total gerado, as usinas hidrelétricas foram responsáveis por 4.464 GWh; as termelétricas, por 1.466 GWh; e as complementares, por 1.312 GWh. Esses resultados representam, respectivamente, elevações de 59,5%, 64,5% e 19,9% na geração das usinas hidrelétricas, termelétricas e complementares, em comparação ao 2T20.

“Evoluímos no desempenho operacional mesmo diante do mais desafiador cenário hidrológico dos últimos 91 anos. O avanço da operação comercial de Campo Largo II, combinado com a alta incidência dos ventos na Região Nordeste, contribuiu para o incremento da geração eólica no período”, destaca o Diretor-Presidente e de Relações com Investidores, Eduardo Sattamini. “Além disso, estamos colaborando para a descarbonização da matriz elétrica brasileira com a entrada em operação antecipada das linhas de transmissão de Gralha Azul e Novo Estado em relação ao prazo limite do contrato de concessão, assegurando a chegada da energia gerada a partir de fontes renováveis para seus mercados consumidores”, complementa o executivo.

A posição de caixa segue confortável, na ordem de R$ 5,1 bilhões, e a relação dívida líquida/Ebitda permanece em níveis reduzidos de 1,9x. A previsão de investimentos para o ano se mantém em R$ 3,7 bilhões. 

O Conselho de Administração da Companhia aprovou a distribuição de dividendos intercalares adicionais de R$ 789,5 milhões (R$ 0,9676321449/ação), equivalente a 100% do lucro líquido ajustado do primeiro semestre de 2021. 

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