O conclave que vai definir o novo papa da Igreja Católica começou nesta quarta-feira (07) no Vaticano. A eleição ocorre após a morte do Papa Francisco, aos 88 anos, no último dia 21 de abril, vítima de AVC e insuficiência cardíaca.
Reunidos na Capela Sistina, 133 cardeais com menos de 80 anos participam da escolha do 267º pontífice. Eles vêm de 71 países, representando todos os continentes, o que torna esta a eleição mais diversa da história da Igreja.
Durante o conclave, os cardeais ficam em regime de isolamento absoluto — sem acesso a celulares, internet ou qualquer meio de comunicação — até que o novo papa seja definido. A votação ocorre em até quatro turnos por dia: dois pela manhã e dois à tarde. Para ser eleito, o candidato precisa obter dois terços dos votos — no mínimo, 89.
A duração do conclave não é previamente definida. Nos últimos dez processos, a escolha levou entre dois e três dias. Caso não haja consenso após 13 votações, os cardeais suspendem os trabalhos por um dia, voltam a rezar e só então retomam o processo. A partir da 34ª votação, apenas os dois mais votados permanecem na disputa.
A cada votação, a fumaça que sai da chaminé da Capela Sistina informa ao público o resultado: preta, se nenhum nome for escolhido; branca, se houver consenso. A confirmação oficial é feita do balcão da Basílica de São Pedro, com o tradicional anúncio “Habemus Papam”.
Entre os nomes mais cotados para suceder Francisco estão o italiano Pietro Parolin e o filipino Luis Antonio Tagle, ambos ligados à ala reformista da Igreja. A decisão é aguardada por mais de 1,4 bilhão de católicos em todo o mundo.