A semana da Black Friday chegou ao auge e, embora muitas lojas antecipem promoções desde setembro, é nesta sexta-feira (28) que o comércio concentra suas principais ofertas. Com o grande volume de anúncios e campanhas, também aumentam as armadilhas que podem induzir o consumidor ao erro.
Segundo a presidente da Comissão de Direito do Consumidor da OAB de Criciúma, Tânia Brunelli, apesar das boas oportunidades, ainda existem muitas práticas que acabam lesando o consumidor.
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Entre essas práticas, uma das mais comuns é a transferência do desconto para o valor do frete, especialmente nas compras online. “Às vezes, o produto está anunciado por um preço menor, mas, quando chega ao carrinho, o frete vem tão alto que o valor final fica igual ou até maior do que antes”, explica Tânia.
Há ainda situações em que o preço muda no carrinho, o item aparece por R$ 69, mas ao finalizar a compra salta para R$ 89, além de anúncios de produtos que “sempre estão esgotados”, usados apenas para atrair o consumidor e empurrar opções mais caras.
Como não cair em golpes?
Para não cair em golpes, a orientação é redobrar os cuidados, como verificar se o site é oficial, desconfiar de promoções enviadas por links suspeitos e pesquisar a reputação da loja em plataformas como o Reclame Aqui.
“O consumidor precisa conferir o prazo de entrega, checar se o produto realmente existe e guardar provas, como prints e anúncios”, destaca Tânia. Em caso de problema, é possível procurar o Procon presencialmente ou utilizar o Procon Digital e o portal Gov.br. Ela reforça ainda que, em compras online, o consumidor tem direito aos sete dias de arrependimento, independente do motivo.
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