O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15 (IPCA-15), divulgado na manhã desta terça (26), apontou inflação negativa de -0,14% em agosto, 0,47% abaixo do resultado de julho (0,33%) e com deflação menor que a expectativa de -0,23% do mercado.
Esse é o primeiro mês negativo do índice desde julho de 2023, quando a variação mensal foi de -0,07%.
Período | Taxa |
---|---|
Agosto de 2025 | -0,14% |
Julho de 2025 | 0,33% |
Agosto de 2024 | 0,19% |
Acumulado no ano | 3,26% |
Acumulado nos últimos 12 meses | 4,95% |
No ano, o IPCA-15 acumula alta de 3,26% e, em 12 meses, 4,95%, abaixo dos 5,30% observados nos 12 meses imediatamente anteriores. Em agosto de 2024, o IPCA-15 foi de 0,19%.
Além de Comunicação (-0,17% e -0,01 p.p.), os três grupos de maior peso no índice tiveram queda no nível de preços de julho para agosto: Habitação (-1,13% e -0,17 p.p.), Alimentação e bebidas (-0,53% e -0,12 p.p.) e Transportes (-0,47% e -0,10 p.p.). Os demais grupos variaram entre o 0,03% de Artigos de residência e o 1,09% de Despesas pessoais.
Como é medido o IPCA-15
Para o cálculo do IPCA-15, os preços foram coletados no período de 16 de julho a 14 de agosto (referência) e comparados com aqueles vigentes de 14 de junho a 15 de julho (base). O indicador refere-se às famílias com rendimento de 1 a 40 salários-mínimos e abrange as regiões metropolitanas do Rio de Janeiro, Porto Alegre, Belo Horizonte, Recife, São Paulo, Belém, Fortaleza, Salvador e Curitiba, além de Brasília e do município de Goiânia.
A metodologia utilizada é a mesma do IPCA, a diferença está no período de coleta dos preços e na abrangência geográfica.