A partir desta quarta-feira (14) até dia 22 de junho, o prefeito Clésio Salvaro entra em licença e o vice Ricardo Fabris assume interinamente o comando da prefeitura de Criciúma. Por conta do alerta para chuva volumosa e persistente no Sul catarinense nesta semana, a agenda do prefeito interino está focada em reuniões com a Defesa Civil e demais órgãos municipais. O assunto foi tratado durante entrevista no Plenário da Som Maior.
Além de montar um plano de ação, a Administração Municipal está fazendo limpeza de rios e instalação de bocas de lobo para evitar alagamentos e inundações. "Tem alguns rios que sempre que há uma previsão como essa, são mais críticos, como é o caso do Rio Sangão, nós damos preferência", explicou.
Ouça no Plenário:
Diferente de outras vezes que assumiu a Prefeitura, Fabris acredita que dessa vez terá um contato maior com as ruas. O vice afirmou recentemente o desejo de ser prefeito de Criciúma. "Isso não quer dizer que seja o início de uma campanha ou de um posicionamento eleitoral. É porque eu quero sentir as ruas. Dessa forma, em contato com as pessoas e com pesquisa, para tomar uma decisão aqui na frente", destacou.
Na última semana, Salvaro filiou-se no PSD, atual partido de Fabris. O vice já deu sinais que pode seguir outro caminho. "Não tomei a decisão: vou sair do PSD tal dia. Até porque primeiro preciso decidir que caminho vou tomar para o ano que vem. Participo da urna ou não? Ali vou tomar o meu encaminhamento. Tem conversas", garantiu.
Para Fabris, o deputado federal Ricardo Guidi não tem outra saída senão deixar o PSD. "Eu conheço o prefeito Clésio Salvaro. É uma das maiores lideranças políticas de Santa Catarina. Ele está pronto para ir para uma majoritária em 2026. Ele vai, eu acredito. Toda essa articulação é para isso. Não dá para descartar uma chapa com Jorginho Mello, Salvaro de vice, João Rodrigues e Esperidião Amin no Senado. É muito forte. Essa é a construção que eu sinto que está vindo", analisou. "Ricardo Guidi, nesse processo, fica onde?", questionou.