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Renato Matos fala da vida como atleta e os avanços da medicina

Pneumologista foi o convidado deste fim de semana do Nomes & Marcas
Por Erik Behenck Criciúma - SC, 11/08/2019 - 13:35
Foto: Arthur Lessa / 4oito
Foto: Arthur Lessa / 4oito

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Com o passar do tempo, os vírus vão se alterando e podem se tornar mais fracos ou fortes. O pneumologista Renato Matos comparou os médicos com defensores de futebol. Natural de Imaruí, foi em Criciúma que desenvolveu a sua carreira. No Nomes & Marcas deste fim de semana ele falou sobre sua experiência com os esportes e com a medicina.

“Hoje quando se viaja para fora é possível ver um monte de japonês e chinês com máscaras. Aqui não temos este hábito. Vale a higiene da tosse, aquelas coisas, como lavar as mãos. Tem pessoas que não tem educação, elas tossem ou espirram no seu rosto sem nenhum tipo de proteção. De modo geral, acho que temos uma situação mediana”, comentou o médico.

Disse que tem prazer em trabalhar com medicina, atuando como se fosse um goleiro, impedindo que as doenças possam avançar. Falou sobre a evolução que os tratamentos vem passando, possibilitando que as pessoas consigam levar uma vida mais saudável. Ainda lembrou sobre o crescimento no número de profissionais.

“Com o grande volume de médicos lançados no mercado, hoje tem consultas médicas em clínicas populares por 20 e poucos reais, é menos do que pintar uma unha. O médico tem um custo alto para se formar, precisa assinar revistas e participar de eventos”, destacou o pneumologista.

Vacinas são perigosas?

Renato Matos acredita que as vacinas não são 100% eficazes, mas com elas as pessoas adoecem menos. Acontece que os vírus passam por mutações, então a cobertura não é total. Afirmou que é comprovada a importância das vacinas, reduzindo complicações e internações clínicas.

“O vírus muda. De décadas em décadas são grandes modificações. Eu sempre fui fascinado pela gripe espanhola, que matou milhões de pessoas, inclusive no Brasil. Agora veio o mesmo daquela época, mas nós estamos em outra situação, com uma estrutura de saúde e não morreu nenhuma pessoa de Criciúma”, concluiu.

A vida no esporte

Matos foi goleiro dos bons, talvez por falta de habilidade para jogar na linha. Atuou ao lado de Márcio Búrigo, se destacando na cidade e conquistando títulos, até que veio um jogo contra o Grêmio e fraturou o dedo, carregando a marca da lesão até hoje. Ainda foi corredor, na década de 1970.

“Nos Jogos Abertos de 1974 Criciúma trouxe alguns técnicos para ter uma formação nessa área e veio o Euclides Ribeiro, que era corredor. Ele foi no Marista e me convidou para fazer parte da equipe de atletismo. Participamos dos Jogos Abertos e batemos o recorde do 4 x 100 na semifinal, na final eu tava correndo e quebrou o prego do sapato, acabamos em segundo lugar”, contou.

Atualmente seu esporte favorito é o surf ski. “Tem uns barquinhos, são os meus brinquedinhos”, disse. Matos faz ainda treinamento funcional para manter a saúde em dia, já que médico doente não combina.

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