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* as opiniões expressas neste espaço não representam, necessariamente, a opinião do 4oito
Por João Nassif 27/09/2020 - 18:49

Poucas vezes na história os preparativos de uma Copa do Mundo haviam sido objetos de tantas controvérsias como as que rodearam o XI torneio realizado na Argentina. 

O futebol foi relegado a um segundo plano, enquanto as autoridades debatiam se deviam ou não boicotar a competição como forma de protesto ao regime totalitário do General Videla e suas contínuas violações aos direitos humanos. 

Finalmente, apesar dos apelos gerais para que ninguém aparecesse, todas as seleções classificadas viajaram à Argentina para a disputa do Mundial.

Ficaram de fora somente as que não se classificaram como a Inglaterra, pela segunda vez consecutiva, Iugoslávia e União Soviética. A França retornou à Copa depois de 12 anos ausentes e o Irã e a Tunísia, países sem nenhuma tradição pela primeira vez adquiriram o direito de jogar uma Copa do Mundo.

Sempre apoiada por grandes públicos que lotaram os estádios do país, a seleção argentina foi a campeã vencendo a seleção holandesa que pela segunda vez consecutiva disputava uma final de Copa do Mundo. 

Os holandeses jogaram o Mundial sem seu principal jogador, Cruyff, que se recusou a viajar para a Argentina devido a sua situação política. 

Por João Nassif 26/09/2020 - 07:51

O Troféu Teresa Herrera é um torneio de futebol que, desde 1946, é realizado na cidade da Corunha, na Espanha. É um dos torneios mais populares do mundo, devido à grandiosidade dos clubes que o disputam. 

Os jogos são disputados no Estádio Riazor durante dois dias, normalmente na primeira quinzena do mês de agosto. O Deportivo La Coruña é o clube mandante da disputa do troféu.

Historicamente, eram quatro as equipes participantes, com uma estrutura de semifinal, decisão do terceiro lugar e final. Porém, desde 2009 exceto em 2014, só duas equipes disputam o título em partida única, virando uma taça de um contra outro.

O primeiro torneio foi vencido pelo Sevilla da Espanha que derrotou na final Athletic Bilbao, também espanhol, por 3x2.

Cinco clubes brasileiros venceram o Troféu Teresa Herrera, o Vasco da Gama em 1957, o Santos em 1959, o Fluminense em 1977, o São Paulo em 1992 e o Botafogo em 1996.

Na final de 1959 o Santos de Pelé derrotou o Botafogo do Garrincha por 4x1.
 

Por João Nassif 25/09/2020 - 15:10

O Troféu Joan Gamper é um torneio amistoso de caráter internacional, geralmente realizado em agosto antes do início da temporada europeia. A competição é organizada pelo Barcelona no Estádio Camp Nou é homenagem à Joan Gamper, fundador, ex-jogador e ex-presidente do clube. 

O primeiro Troféu Joan Gamper foi realizado em 1966 e em todas suas 52 edições teve a participação do anfitrião. De 1966 até 1996 o troféu era disputado por quatro times, compondo duas semifinais um jogo para decisão do terceiro lugar e a partida final. Portanto, cada time participante disputava dois jogos.

Desde 1997 a competição foi reestruturada para jogo único em virtude do aumento do calendário de jogos na temporada do Barcelona que venceu 41 das 52 duas edições do torneio disputadas até 2018.

Apenas um clube brasileiro, o Internacional de Porto Alegre, conquistou o Joan Gamper. Foi na edição de 1982 quando venceu o Manchester City da Inglaterra por 3x1. Na semifinal o Inter derrotou o próprio anfitrião nos pênaltis depois de empatar 0x0 no tempo regulamentar. Na decisão do terceiro lugar o Barcelona também nos pênaltis derrotou o Colônia da Alemanha Ocidental. 

Em 2017 a convidada foi a Chapecoense, homenageada pelo Barcelona devido a tragédia aéreo que dizimou a quase totalidade do plantel do clube.
 

Por João Nassif 25/09/2020 - 12:06 Atualizado em 25/09/2020 - 14:20

Thiago Ávila *
 
Nesse final de semana tivemos a estreia da Porsche Cup Endurance em Mogi Guaçu, que contou com a participação do criciumense André Gaidzinski, correndo pelo carro #14 da equipe Farben. Competindo pela classe 3.8 Trophy, fazendo dupla com o paulista Márcio Mauro, terminou na sexta posição, 27º no geral.

O começo de André foi bom, logo na 17ª volta de 88, fez uma ótima ultrapassagem sobre Alexandre Auler, mergulhando por dentro na curva. “Ele me segurou por mais de dez voltas, até que a [classe] 4.0 encostou na gente. Eu aproveitei para ultrapassar o Auler quando o Werner Neugebauer, da 4.0, encostou atrás de mim. Eu puxei para a esquerda no final da reta dos boxes, e o Auler foi para a direita, e eu acabei ultrapassando os dois de uma vez só”, contou o criciumense.

O momento deve entrar no top-5 de melhores ultrapassagens da corrida. Segundo o piloto, o lance está tendo muita repercussão, com Reginaldo Leme compartilhando o vídeo com Willy Hermann, empresário de André e pessoa muito influente no automobilismo brasileiro, conhecido por trazer a Indy para o Brasil.

Gaidzinski foi aos boxes na volta 23, dando lugar para Márcio assumir o controle do carro. O paulista chegou a melhorar o ritmo do carro, inclusive marcando a volta mais rápida no 32º giro, e chegando a estar em 22º antes da segunda parada.

Na volta 40, um dos parafusos que seguram o pneu quebrou e Márcio foi forçado a fazer a segunda parada antes do previsto. Depois de ficar preso por quase sete minutos – uma parada ideal seria de seis minutos - André retornou com um carro reserva laranja e demorou um tempo para adaptá-lo na pista.

Mas no quarto stint, com o paulista de volta ao comando, conseguiram fazer a volta mais rápida do carro #14, com 1:33:158, terminando na 27ª posição no geral.

Apesar do resultado não tão bom, André ficou contente com o desempenho. “A gente não tem experiência. Nesses três anos de Porsche Cup, tenho participado só da Sprint, que são corridas de curta duração, e essa [Endurance] tem que ter muita estratégia, muita cabeça, paciência, frieza, nem sempre quem larga na frente vai ganhar a corrida, porque acontece muita coisa. Mas valeu à pena”.

Próximo desafio do criciumense será em Interlagos para a terceira etapa da Sprint da Porsche Cup.
 
* Jornalista

Por João Nassif 24/09/2020 - 12:55

A história do futebol feminino nas Olimpíadas começou somente em 1996 nos Jogos de Atlanta, Estados Unidos.

Apenas oito seleções marcaram presença, divididas em dois grupos de quatro seleções que jogaram entre si dentro dos próprios grupos com a passagem das suas primeiras para a segunda fase, as semifinais.

Em um dos grupos a China foi a primeira colocada com os Estados Unidos em segundo. As duas seleções que empataram entre si terminaram com sete pontos ganhos pelas duas vitórias sobre a Suécia e Dinamarca.

No outro grupo a Noruega terminou em primeiro com sete pontos e o Brasil ficou na segunda posição com cinco. As norueguesas venceram a Alemanha e o Japão, enquanto que a seleção brasileira venceu o Japão e empatou com a Alemanha. No confronto Brasil/Noruega deu empate.

No cruzamento das semifinais a China derrotou o Brasil por 3x2 e os Estados Unidos venceram a Noruega por 2x1 na prorrogação. A Noruega ficou com a medalha de bronze com vitória sobre a seleção brasileira por 2x0 e os Estados Unidos foram medalha de ouro derrotando a China por 2x1.

A brasileira Pretinha foi uma das artilheiras do torneio com quatro gols. Outras duas jogadoras da Noruega, Ann Kristin e Linda Medalen também marcaram quatro gols. 

Por João Nassif 23/09/2020 - 09:17

Alberto Pedro Spencer Herrera, conhecido no futebol como Spencer é o maior artilheiro da história da Taça Libertadores tendo marcado 54 gols com as camisas do Peñarol do Uruguai e do Barcelona de Guayaquil no Equador. 

Spencer nasceu na cidade de Ancón no Equador em 06 de dezembro de 1937 e faleceu em Cleveland, Estados Unidos com 68 anos no dia 03 de novembro de 2006.

Spencer foi artilheiro isolado na primeira edição do torneio em 1960 quando marcou sete gols pelo time uruguaio. Dois anos depois, pelo mesmo Peñarol foi artilheiro juntamente com Coutinho do Santos e Enrique Raymondi do Emelec do Equador, todos com seis gols. 

Spencer disputou 12 Taças Libertadores, 10 pelo Peñarol de 1960 até 1970 e duas pelo Barcelona em 1971 e 1972. Dos 54 gols que marcou 48 foram anotados com a camisa do Peñarol e seis com a do time equatoriano.

O Peñarol que participou de 48 das 61 edições da Taça Libertadores, já computada a deste ano que está em andamento, é o terceiro maior vencedor do torneio sendo cinco vezes campeão. 

Três destes cinco títulos foram conquistados na era Spencer, em 1960, 1961 e 1966, além de três vice-campeonatos em 1962, 1965 e 1970.

Por João Nassif 22/09/2020 - 18:30 Atualizado em 22/09/2020 - 19:05

Thiago Ávila *

Esse sábado tivemos a primeira etapa da Porsche GT3 Endurance, no circuito de Velocittá, em Mogi Guaçu. A prova teve 300 km e duas horas e meia de duração e contou com os principais nomes do automobilismo brasileiro.

Apesar da longa corrida de 88 voltas, foi muito movimentada com seis líderes diferentes. O carro #20 de Guilherme Salas e Pedro Aguiar lideraram a maior parte da prova, chegando a estar mais de 20 segundos na frente do segundo colocado.

Felipe Massa

Lico Kaesemodel, que largou de terceiro, caiu para quinto logo na largada, mas quem veio para o substituir no segundo quarto da prova era Felipe Massa, que andou mais de 40 voltas.

O ex-piloto de Formula 1, que vinha fazendo sua estreia, deu um show e melhorou muito o ritmo de corrida do carro #91. Na volta 70 colou em Pedro Aguiar e fez uma ótima ultrapassagem por dentro, assumindo a liderança.

Com três paradas muito eficientes, o carro #20 tinha tudo para dar um undercut sobre o #91 para recuperar a liderança. Voltando na quarta posição, logo à frente do carro de Massa, estava de pneus frios e logo levaria uma volta do #91. Mas Guilherme Salas fechou a frente de Felipe na curva e foi lançado para a grama, danificando o equipamento. A vitória garantida foi jogada fora por conta de uma manobra boba.

Massa retardou demais a parada e quando Kaesemodel voltou à pista, era apenas o quarto colocado. Ricardo Zonta assumiu a ponta, seguido por Miguel Paludo e Alceu Feldmann. O parceiro de Felipe ainda conseguiu uma ultrapassagem sobre Feldmann, mas foi julgada como perigosa e a dupla foi punida, caindo para sexto.

O carro #8 de Zonta e Werner Neugebauer foram os grandes vencedores, seguido do #7 de Paludo e Beto Gresse, e o #100 de Denis Dirani e Feldmann fecharam o pódio.

A Porsche Cup retorna dia 3 de outubro em Interlagos para a terceira etapa da Sprint.

* Jornalista

Por João Nassif 22/09/2020 - 11:49 Atualizado em 22/09/2020 - 11:50

Tive o prazer de ser convidado para participar do Paredão do Guerrinha na Rádio Gaúcha emissora que foi minha casa durante quase 10 anos.

Abaixo, o bate papo que foi ao ar n9 último sábado na Gaúcha, com apresentação do Adroaldo Guerra Filho.
 

Por João Nassif 22/09/2020 - 09:14

O início da década de 1990 foi magico na história do Criciúma. Depois de conquistar seu segundo título na história como Criciúma EC, chegou ao tricampeonato vencendo as edições de 1990 e 1991. Neste ano o time conquistou a Copa do Brasil e se credenciou para disputar a Taça Libertadores no ano seguinte.

Criciúma no Morumbi

Cada país da CONMEBOL indicava dois representantes para a fase de grupos, a primeira do torneio. O chileno Colo Colo como campeão em 1991 entraria somente na fase seguinte alegando problemas financeiros solicitou à entidade participar da fase de grupos. 

Solicitação aceita os 21 times foram divididos em cinco grupos, sendo quatro com quatro em cada um e um grupo de cinco times aí incluído o Colo Colo. Pelo Brasil além do Criciúma entrou o São Paulo campeão brasileiro em 1991.

O Criciúma estreou na Libertadores no dia 06 de março derrotando o São Paulo por 3x0 no Heriberto Hülse e foi eliminado em 20 de maio quando empatou em casa com o mesmo São Paulo em 1x1 depois de ter sido derrotado na capital paulista por 1x0 no jogo de ida.

O Tigre disputou um total de 10 partidas em toda competição com seis vitórias, dois empates e duas derrotas. Marcou 19 gols e sofreu 12.
 

Por João Nassif 21/09/2020 - 15:19

O campeonato brasileiro de futebol teve sua primeira edição em 1971 com 20 clubes, cinco representantes dos estados de São Paulo, cinco da Guanabara, três de Minas Gerais, dois do Rio Grande do Sul, dois de Pernambuco e um do Paraná, do Ceará e da Bahia. 

Palmeiras campeão do Rio-São Paulo 1951

Antes de 1971, em 1950 as Federações de São Paulo e do Rio de Janeiro iniciaram a realização do Torneio Rio São Paulo, o primeiro campeonato regular disputado no país. Em 1954 o torneio foi oficialmente nomeado como Torneio Roberto Gomes Pedrosa, homenagem ao ex-goleiro da seleção brasileira e presidente do São Paulo FC falecido naquele ano.

Com o crescimento do torneio clubes de outros estados se interessaram em joga-lo. Em 1967 foram incorporados clubes do Rio Grande do Sul, Minas Gerais e Paraná. Com a ampliação o torneio foi apelidado de Robertão.

Em 1968 o Robertão passou a ser organizado pelo CBD que convidou clubes da Bahia e de Pernambuco e criou a Taça de Prata.

Além deste torneio a CBD também criou as Copas Centro-Sul e Norte-Nordeste que podem ser taxadas de segunda divisão embora sem acesso ou descenso que somente viria a ser regulamentado anos mais tarde.

Foi desta forma que começou a ser projetado o atual campeonato brasileiro que é disputado por pontos corridos com promoções e rebaixamentos sendo respeitados.  
 

Por João Nassif 20/09/2020 - 09:20

Em números absolutos as duas edições de Copas do Mundo que tiveram maior número de gols foram em 1998 e 2014. Em ambas com 32 seleções foram marcados 171 gols em 64 jogos. A média de gols nestes Mundiais é de 2,67 gols/jogo.

Nas duas primeiras Copas do Mundo foram marcados 70 gols, a menor quantidade nas 21 edições disputadas até agora.

Oleg Salenko

A primeira em 1930 no Uruguai teve 18 jogos com a média de 3,89 gols/jogo e a segunda na Itália em 1934 que em 17 jogos teve a média de 4,12 gols/jogo. Nesta Copa foi disputado o menor número de jogos de toda história.

O Mundial com a menor média de gols, 2,21 gols/jogo foi o de 1990 também na Itália, disputado com 24 seleções e 121 gols marcados em 52 jogos.

Nenhum jogador foi artilheiro em duas edições de Copas do Mundo. O maior artilheiro numa única edição foi o francês Just Fontaine que em 1958 na Suécia marcou 13 gols em seis partidas.

O russo Oleg Salenko é o maior artilheiro em uma única partida de Copa do Mundo, com cinco gols marcados contra Camarões em 1994 nos Estados Unidos. Miroslav Klose é o detentor do recorde de gols marcados na história dos Mundiais de Futebol. O alemão marcou um total de 16 gols nas quatro Copas que disputou.
 

Por João Nassif 19/09/2020 - 10:50

O dia 02 de abril de 1978 é uma data histórica, pois pela primeira vez entrou em campo o Criciúma EC, sucessor do Comerciário EC.

O Comerciário havia retornado ao futebol profissional em 1976 disputando uma série de partidas amistosas e participado no ano seguinte do campeonato catarinense ficando na terceira colocação. O título foi decidido num único jogo em Chapecó com vitória da Chapecoense sobre o Avaí por 1x0.

No início de 1978 o Comerciário disputou uma série de 11 amistosos até virar Criciúma EC e começar no dia 02 de abril sua trajetória numa partida amistosa contra o Marcílio Dias que terminou empatada em 0x0 no Heriberto Hülse. 

Desde seu retorno ao futebol o Comerciário disputou 84 jogos entre amistosos e oficiais pelo campeonato estadual. No dia 18 de dezembro de 1976 o Comerciário recebeu o Vasco da Gama para um jogo amistoso que terminou empatado em 1x1.

Em 1978 na sua primeira temporada, o Criciúma EC disputou 64 jogos com 25 vitórias, 21 empates e 18 derrotas. Marcou um total de 80 gols e sofreu 56.

O zagueiro Veneza foi quem mais atuou entrando em campo 63 vezes. Laerte o atacante foi o segundo que mais vestiu a camisa do Criciúma, jogou 52 partidas.

O maior artilheiro do time em 1978 foi Ademir Patrício que marcou 19 gols. Laerte foi o segundo melhor artilheiro com 18 gols marcados.
 

Por João Nassif 18/09/2020 - 14:39

A primeira edição da Copa do Brasil foi realizada em 1989 com a participação de 32 clubes e teve o Grêmio como primeiro campeão que derrotou na final o Sport Recife por 2x1 no Estádio Olímpico depois de empatar em 0x0 na Ilha do Retiro. O atacante Gérson do Atlético-MG foi o artilheiro com sete gols.

Entre várias alterações no regulamento agora em 2020 está em andamento a 32ª edição do torneio. 

O maior vencedor da Copa do Brasil

O maior vencedor da Copa do Brasil é o Cruzeiro com seis títulos, seguido do Grêmio com cinco. Flamengo, Corinthians e Palmeiras vencerem três vezes o torneio.
Dos times grandes do futebol brasileiro, os mais tradicionais, somente o São Paulo e o Botafogo ainda não conseguiram vencer a Copa do Brasil.  

Alguns clubes fora do ciclo dos principais clubes de futebol do país já conquistaram o torneio.

O Criciúma foi o primeiro deles, campeão em 1991 na decisão contra o Grêmio.

O Juventude foi a zebra de 1999 sagrando-se campeão em cima do Botafogo.

Em 2004 foi a vez do Santo André que derrotou na decisão o Flamengo em pleno Maracanã por 2x0 depois de empatar em 2x2 na Grande São Paulo. 

O último entre os pequenos que conseguiu ser campeão da Copa do Brasil foi o Paulista de Jundiaí do interior de São Paulo que em 2005 venceu na decisão o Fluminense com vitória de 2x0 em casa e empate em 0x0 no Maracanã.
 

Por João Nassif 17/09/2020 - 09:54

O Estádio Municipal do Pacaembu foi inaugurado na década de 1940 com capacidade para 70 mil espectadores e considerado na época o estádio mais moderno da América do Sul.
Idealizado pela Prefeitura de São Paulo em 1936, o projeto consolidava a iniciativa de Getúlio Vargas, presidente da República, de apoio nacional aos esportes para mostrar ao mundo que o Brasil era uma nação forte e também uma forma de demonstrar a mudança do país.

Com a instauração do regime do Estado Novo em 1937, o projeto original sofreu algumas mudanças, pois os projetos arquitetônicos do governo eram no sentido de demonstrar a força do país. Entre as mudanças a ampliação do estádio e das colunas como réplica ao Estádio Olímpico de Berlim.

O Estádio do Pacaembu foi inaugurado em 27 de abril de 1940 com a presença de Getúlio Vargas, do interventor Ademar de Barros e do prefeito Prestes Maia e com mais de 50 mil pessoas em suas dependências.

Getúlio Vargas foi recebido com uma sonora vaia pelo público paulistano. Vargas chegou ao poder com o Golpe de 30 sobre o então presidente paulista Washington Luís e em seguida reprimiu a Revolução Constitucionalista de 1932. O presidente era persona non grata em São Paulo.

O primeiro jogo disputado no Pacaembu foi entre o Palestra Itália, hoje Palmeiras e o Coritiba. O Palestra venceu por 6x2, mas o primeiro gol no novo estádio foi marcado por Zequinha, jogador do time paranaense.

Em 1961 o Pacaembu foi batizado com seu nome oficial, Estádio Paulo Machado de Carvalho, homenagem ao chefe da delegação brasileira da Copa do Mundo de 1958 que rendeu o primeiro título mundial de futebol ao Brasil.

Por João Nassif 16/09/2020 - 09:33

A exemplo do Vasco da Gama o Coritiba campeão brasileiro em 1985 também sofreu três rebaixamentos no campeonato brasileiro da série A desde que foi implantado o regime de pontos corridos.

O primeiro rebaixamento do Coxa Branca ocorreu em 2005 quando o campeonato ainda era disputado por 22 clubes. O Coritiba foi o 17º colocado, primeiro da zona da degola com 49 pontos, provenientes de 13 vitórias, 10 empates e 19 derrotas, seu ataque marcou 5 gols e a defesa sofreu 60.

No campeonato brasileiro de 2009 o Coritiba foi rebaixado pela segunda vez. Já com 20 clubes o time paranaense terminou no novamente na 17ª posição com 45 pontos ficando a um ponto do Fluminense que escapou na rodada final. Nos 38 jogos o Coritiba venceu 12, empatou nove e perdeu 17. Marcou 48 gols e sua defesa sofreu 60.

E o terceiro rebaixamento do Coritiba aconteceu em 2017 quando outra vez terminou na 17ª posição com 43 pontos mesma pontuação do Vitória que escapou pelo saldo de gols. O time baiano teve saldo negativo de oito e o Coritiba de nove. Nos 38 jogos o Coritiba venceu 11, empatou 10 e perdeu 17, marcando 42 gols e sofrendo 51.

Por João Nassif 15/09/2020 - 16:55

Fui convidado e terei o prazer de ser entrevistado pelo Guerrinha em seu programa na Rádio Gaúcha, onde comecei minha carreira profissional há mais de 40 anos. O programa "Paredão do Guerrinha" será sábado, dia 19, às 14h20min.

Por João Nassif 15/09/2020 - 13:38

O Vasco da Gama é um dos poucos times do futebol brasileiro que sofreu três rebaixamentos da Série A, desde que foi implantado o campeonato por pontos corridos. É também um dos poucos campeões brasileiros que disputaram segunda divisão ou Série B do futebol brasileiro.

A primeira vez foi em 2008 quando a competição já era disputada por 20 clubes e o time de São Januário foi o 18º colocado com 40 pontos ganhos. A salvação viria com 44 pontos, pontuação do Náutico que foi o 16º colocado. Nos 38 jogos que disputou o Vasco venceu 11, empatou sete e perdeu 20 vezes.

O segundo rebaixamento ocorreu em 2013, quando o Vasco foi novamente o 18º colocado. Conseguiu ganhar 44 pontos ficando somente a um ponto de escapar da degola. Nos 38 jogos que disputou alcançou 11 vitórias, 11 empates e sofreu 16 derrotas. O Vasco da Gama disputou a série B em 2014, retornou à A em 2015 e foi novamente rebaixado.

Outra vez o time chegou na 18ª posição com 41 pontos ganhos. Em 38 jogos venceu 10, empatou 11 e foi derrotado 17 vezes. 

Amanhã vou destacar o Coritiba, outro campeão brasileiro que foi rebaixado da série A em três ocasiões.

Por João Nassif 14/09/2020 - 23:23

O jogo do Criciúma em Itu foi a gota d’água na minha paciência em analisar o time nesta temporada, extensão do ano passado quando foi impotente para impedir o rebaixamento. As mesmas mazelas de 2019 se repetem este ano, pois o comando técnico é o mesmo e a falta de ambição continua, mesmo numa série C de baixíssimo nível técnico.

Por que o jogo contra o Ituano? Pela forma medrosa como o time se comportou. O adversário de fraquíssima condição técnica seria presa fácil se o time comandado por Roberto Cavalo/Wilsão fosse mais ousado e entendesse a camisa que veste.

De nada adianta ficar ouvindo toda hora que o Criciúma é grande, tem a camisa pesada e outros predicados se na hora do jogo o que se vê é exatamente o contrário. Um time sem ambição, que joga por uma bola e só reage quando inferiorizado no marcador. 

O segundo tempo em Itu foi lamentável, o Criciúma não conseguiu atacar e chegou ao empate no único lance quase no final do jogo. E para confirmar a falta de coragem os técnicos trocaram um atacante de área por um zagueiro para garantir o empate. Foi dito no final que se não der para ganhar o empate é bom resultado.

Olhando para os adversários nesta chave o Criciúma é gigante perto dos outros nove que não têm um pingo da história e tradição, mas crescem contra um Criciúma que desde a temporada passada é o retrato de seu comando técnico.
 

Por João Nassif 14/09/2020 - 14:51

Desde 2003 quando o Campeonato Brasileiro da Série A passou a ser disputado por pontos corridos, o time que mais vezes foi rebaixado nas suas 17 edições até a temporada 2019 foi o Vitória da Bahia.

Vitória-BA o mais rebaixado na série A

Logo em 2004 ainda com 24 clubes, no segundo campeonato no formato de pontos corridos que previa quatro clubes no rebaixamento o time baiano ficou na 23ª posição com 48 pontos. Nos 46 jogos que disputou venceu 13, empatou nove e perdeu 24.

Em 2010, já com 20 clubes o Vitória foi o 17º colocado, portanto o primeiro na zona do rebaixamento com 42 pontos. Jogou 38 partidas, venceu nove, empatou 15 e foi derrotado 14 vezes. Teve a mesma pontuação do Atlético-GO, mas foi rebaixado porque teve duas vitórias a menos.

Em 2014 outro rebaixamento por ter ficado novamente na 17ª posição. Nos 38 jogos que disputou venceu 10, empatou oito e perdeu 20, portanto somou apenas 38 pontos.

O quarto rebaixamento do Vitória que é o clube mais vezes rebaixados na série A do campeonato brasileiro, aconteceu em 2018 quando ficou na penúltima colocação com apenas 37 pontos ganhos depois de 38 jogos, com nove vitórias, 10 empates e 19 derrotas.

Na edição de amanhã vou destacar aqui o Vasco da Gama, o único clube grande do futebol brasileiro que sofreu três rebaixamentos no campeonato brasileiro da série A desde que foi implantado o sistema de pontos corridos. 
 

Por João Nassif 14/09/2020 - 07:45

Thiago Ávila *

 Ah, Toscana... Que lugar romântico para se visitar! Cidades encantadoras, com uma paisagem maravilhosa, terra dos melhores vinhos e arquiteturas renascentistas... Um local perfeito para celebrar uma história de amor de 70 anos entre Ferrari e Formula 1. Comemorando simultaneamente as 1000 corridas da história da escuderia italiana, nada mais justo que uma pintura retrô, relembrando o carro da primeira temporada da F1.

Mas, as bodas de vinho, na verdade, viria ser mais uma discussão de relacionamento do que de fato um encontro romântico.

A estreia do circuito de Mugello na maior categoria do automobilismo chegou para querer ficar. Logo na largada um acidente envolvendo Verstappen, Gasly, Raikkonen e Grosjean. Depois da saída do Safety Car, UM BIG ONE! (Para quem não está familiarizado com a Nascar, um big one é uma batida envolvendo cinco ou mais carros). Bottas, que havia conseguido a liderança depois de uma largada ruim de Hamilton, segurou o pelotão depois da bandeira verde e um efeito dominó envolvendo Magnussen, Giovinazzi, Sainz, Latifi e Ocon se formou, causando a bandeira vermelha. O tal acidente só não foi mais feio que o GP da Bélgica de 1998, quando houve 13 carros envolvidos.

Sobraram apenas 13 pilotos na segunda largada, que visto como foi em Monza, voltou a ser parada e sem Safety Car. Hamilton saiu melhor e deu o troco em Bottas. Leclerc, que era terceiro, começou a perder várias posições, e Vettel era apenas o 10º colocado. A situação da Ferrari era péssima, nem Mugello, seu circuito próprio, foi a solução.

Depois de perder para Stroll, Ricciardo, Albon, Pérez, Norris e até Kvyat, Leclerc optou por fazer a parada, algo que pareceu não funcionar muito bem, visto que a Ferrari o chamou de novo para o box 16 voltas depois.

Na briga pela terceira posição, Stroll vinha mais rápido que Ricciardo e logo o passaria, isso se não fosse por uma “Strolada” depois de passar na zebra na curva 9, o carro rodou e acertou em cheio a barreira de pneus. A bandeira vermelha novamente apareceu.

Depois de 20 minutos parado, os doze carros restantes voltaram para uma terceira largada – VIROU NASCAR! Dessa vez, no round 3 entre Hamilton e Bottas, o britânico levou a melhor e praticamente selou a vitória. O finlandês inclusive chegou a perder a vice-liderança para Ricciardo, e também atrasou o ataque de Albon ao australiano.

De volta à normalidade – as duas Mercedes nas duas primeiras posições – iniciou a disputa pelo pódio, agora entre Ricciardo e Albon. Qualquer um seria uma terceira posição inédita, ou para a Renault – isso desde a sua volta a categoria em 2016 – ou para o tailandês, que havia batido na trave em duas ocasiões. Ao seu melhor jeito suicida de ultrapassar, o piloto da Red Bull foi por fora na curva 1, quase indo para a caixa de brita. E como o adversário da vez não era Hamilton, ele conseguiu enfim garantir a posição de pódio.

Festa da Mercedes e Red Bull, velório para a Ferrari. Leclerc terminou em oitavo, Vettel foi o décimo. O ano das mil corridas, aniversário de 70 anos... é, talvez no próximo milhar, Ferrari...
 
* Jornalista

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