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Greve dos professores: Jorginho diz que é impossível atender aos sindicalistas e cita responsabilidade fiscal

Ele menciona que as faltas serão descontas da folha

Por Maga Stopassoli 28/04/2024 - 20:16 Atualizado em 28/04/2024 - 20:17

O governador Jorginho Mello (PL) se manifestou oficialmente sobre a greve dos professores estaduais que começou na última terça-feira (23). Ele disse que é impossível atender a tudo o que os sindicalistas pedem. Jorginho menciona, ainda, que o governo revisou o desconto de 14%, aprovado durante a gestão de Carlos Moisés. A descompactação da folha, outro ponto de divergência entre os professores e o governo, também foi citada. Segundo Jorginho, isso custaria 4,6 bilhões aos cofres do estado, valor que ultrapassaria a lei de responsabilidade fiscal.

Veja o que disse o governador:

Nosso salário é o maior da região Sul. Mas ainda assim, acho pouco, dada a importância que têm os nossos professores para a educação. Desde o ano passado, nossos secretários estão ouvindo e negociando com a categoria. Em 2023, já tivemos vários avanços, por iniciativa do Governo. Mas fazer tudo o que os sindicalistas pedem é impossível. Já aumentamos mais de 100% o vale alimentação e revisamos o desconto de 14% criado pelo governo anterior, aumentando, portanto, o valor que os aposentados recebem todos os meses. Até o final de junho, vamos realizar o maior concurso da história de Santa Catarina, contratando 10 mil novos profissionais para trabalhar na educação. Também vamos viabilizar que todos os professores tenham um horário remunerado fora da sala de aula para planejar conteúdos e preparar provas. Mesmo com todo esse esforço, uma minoria ligada a sindicatos prefere colocar lenha na fogueira e começou uma greve descabida. Com baixa adesão dos professores, eles reivindicam um único ponto que, neste momento, é inviável. A descompactação da folha custaria 4,6 bilhões de reais para os cofres públicos. A gente ultrapassaria, e muito, os limites da lei de responsabilidade fiscal. Praticamente quebraria o estado. Ou seja, atender o sindicato é cometer um crime de improbidade administrativa. O Estado estaria gastando mais do que o permitido na lei. E isso eu não farei! Peguei um Estado com rombo bilionário e, com muito trabalho e seriedade, seguirei arrumando tudo o que encontrei de errado. Para garantir o direito de todos os estudantes acessarem a sala de aula, estamos tomando duas medidas:

Primeiro, determinei que a Secretaria de Educação desconte as faltas dos professores grevistas. Segundo, vamos contratar imediatamente professores temporários para manter todas as salas de aula funcionando. Para finalizar, aos quase 90% de professores que não aderiram à greve, registro o meu muito obrigado por continuarem firmes na nobre missão de educar nossas crianças e jovens. Reafirmo o compromisso de continuar, de forma responsável, valorizando sempre o seu trabalho. Contem comigo.

 

 

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